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O Globo
Presidente do Fed defende política atual como tônico para o mercado de trabalho
WASHINGTON – A melhoria no mercado de trabalho americano desde o fim do ano passado pode ser apenas uma reversão das demissões em massa que atingiram o país durante a recessão, e a melhora real da situação pode depender de crescimento econômico mais rápido, segundo declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, nesta segunda-feira, ao site Market Watch.
- Ainda não podemos ter certeza de que o ritmo recente de melhora no mercado de trabalho será mantido- disse Bernanke em um discurso à Associação Nacional de Economia Empresarial.
O presidente do banco central dos EUA disse que a pouca demanda é o principal fator por trás do fraco mercado de trabalho, e não questões estruturais como a falta de capacitação profissional. Segundo ele, neste contexto, a corrente política do Fed, de manter a taxa de juros baixa, pode ajudar.
A taxa de desemprego caiu para 8,3% em fevereiro, frente mais de 9% em 2011. Isto levou alguns economistas e até mesmo as autoridades do Fed, a questionar se o banco central deveria reconsiderar sua política monetária de juros baixos. Mas Bernanke e seus aliados do Federal Reserve disseram esperar que as taxas fiquem perto de zero até o final de 2014.
- Uma parte significativa da melhoria no mercado de trabalho refletiu no declínio das demissões em vez de um aumento na contratação. As empresas dispensam os trabalhadores a um ritmo extraordinariamente rápido durante a recessão. Isso pode ter sido causado pelo medo de uma recessão ainda mais severa ou uma mudança para consumir crédito restrito - disse Bernanke.
O presidente do Fed disse que a recente queda da taxa de desemprego foi uma boa notícia, mas que parecia um pouco fora de sincronia com o ritmo geral de crescimento.
- Será especialmente importante observar os próximos dados econômicos para avaliar se a melhora no mercado de trabalho vai aumentar a confiança do consumidor ou se os ventos contrários que retardaram a recuperação continuarão conduzindo a economia, disse Bernanke.
O Globo
Presidente do Fed defende política atual como tônico para o mercado de trabalho
WASHINGTON – A melhoria no mercado de trabalho americano desde o fim do ano passado pode ser apenas uma reversão das demissões em massa que atingiram o país durante a recessão, e a melhora real da situação pode depender de crescimento econômico mais rápido, segundo declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, nesta segunda-feira, ao site Market Watch.
- Ainda não podemos ter certeza de que o ritmo recente de melhora no mercado de trabalho será mantido- disse Bernanke em um discurso à Associação Nacional de Economia Empresarial.
O presidente do banco central dos EUA disse que a pouca demanda é o principal fator por trás do fraco mercado de trabalho, e não questões estruturais como a falta de capacitação profissional. Segundo ele, neste contexto, a corrente política do Fed, de manter a taxa de juros baixa, pode ajudar.
A taxa de desemprego caiu para 8,3% em fevereiro, frente mais de 9% em 2011. Isto levou alguns economistas e até mesmo as autoridades do Fed, a questionar se o banco central deveria reconsiderar sua política monetária de juros baixos. Mas Bernanke e seus aliados do Federal Reserve disseram esperar que as taxas fiquem perto de zero até o final de 2014.
- Uma parte significativa da melhoria no mercado de trabalho refletiu no declínio das demissões em vez de um aumento na contratação. As empresas dispensam os trabalhadores a um ritmo extraordinariamente rápido durante a recessão. Isso pode ter sido causado pelo medo de uma recessão ainda mais severa ou uma mudança para consumir crédito restrito - disse Bernanke.
O presidente do Fed disse que a recente queda da taxa de desemprego foi uma boa notícia, mas que parecia um pouco fora de sincronia com o ritmo geral de crescimento.
- Será especialmente importante observar os próximos dados econômicos para avaliar se a melhora no mercado de trabalho vai aumentar a confiança do consumidor ou se os ventos contrários que retardaram a recuperação continuarão conduzindo a economia, disse Bernanke.
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