quinta-feira, 7 de abril de 2011

SEGURANÇA: Sargento da PM impediu que massacre em Realengo fosse maior, diz Sérgio Cabral; 12 crianças morreram

Do UOL Notícias Em São Paulo

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse que o massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste) na manhã desta quinta-feira (7) poderia ter sido maior, se um terceiro sargento da Polícia Militar não tivesse interferido. Segundo o governador, o sargento Alves, que cumpria uma operação na região, foi avisado por dois estudantes feridos que fugiram da escola no momento do massacre. Segundo o coronel Mario Sergio Duarte, comandante da PM, 12 crianças morreram e mais o atirador, que se matou. “Ele estava participando de uma operação a dois quarteirões da escola e foi avisado por dois meninos que fugiram”, disse. Cabral afirmou que o sargento atingiu o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, na perna quando ele estava no terceiro andar, quando ele já havia atirando contra os alunos e se preparava para atacar mais crianças. “Sem dúvida nenhuma a atuação dele [o sargento] foi fundamental. Ele já estava preparado para mais disparos”. O governador disse que o PM atirou nas pernas do atirador, que deu um tiro na cabeça após ser baleado. Ainda de acordo com Cabral, o atirador estudou na escola por quatro ou cinco anos e estava fortemente armado, com duas armas e um cinto. “Vamos aguardar as investigações desse psicopata para ver de onde veio sua experiência com armas.” Ataque Um homem invadiu nesta manhã a escola e disparou várias vezes contra os alunos de uma sala de aula de oitava série, com 40 alunos, no primeiro andar. Mais de 400 jovens estudam no local, em 14 turmas do 4º ao 9º ano. Os feridos foram levados para o Hospital Estadual Albert Schweitzer. Algumas crianças em estado mais grave estão sendo redirecionadas para outros hospitais, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar. Com o barulho dos tiros, houve muita gritaria e os professores trancaram as portas das salas para proteger os alunos. Ele estaria usando uma roupa que imitava fardamento militar e entrou na escola com duas pistolas e muita munição. A primeira informação divulgada foi de que o atirador era pai de uma aluna da escola, mas a Polícia Militar confirmou que o homem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. Ele é ex-aluno da escola e teria ido à escola buscar documentos. A irmã adotiva do atirador disse em entrevista à rádio Band News, que o atirador estava "muito ligado" ao Islamismo, não saía muito de casa e ficava o tempo inteiro no computador. Em entrevista à Globo News, o coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), confirmou que Oliveira deixou uma carta que indica que ele tinha intenção de se matar. " Foi um ato premeditado", disse Beltrame. Segundo o coronel, a carta era “confusa” e apresenta conteúdo “fundamentalista islâmico”. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o episódio é uma “tragédia sem precedentes” e que este é um “dia de luto” para a educação brasileira. Segundo o Corpo de Bombeiros, há oito carros de bombeiros e diversos helicópteros atuando no local, que foi isolado. Há uma multidão ao redor da escola, principalmente de pais em busca de informações.

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