terça-feira, 5 de abril de 2011

MERCADO FINANCEIRO: Bolsa tem 5ª alta seguida e atinge maior nível desde janeiro

Do UOL Da Redação, em São Paulo

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta pela quinta vez seguida. Nesta segunda-feira (4), o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) subiu 0,63%, aos 69.703,80 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,8 bilhões. AÇÕES DO IBOVESPA (4/4) Vale PN 2,36% Vale ON 2,15% Petrobras PN -0,45% Petrobras ON -0,88% Maior alta: OGX ON 3,32% Maior queda: Ambev PN -1,47% É o maior patamar de fechamento desde 19 de janeiro (70.058,08). Nos últimos cinco pregões, a Bolsa acumula alta de 3,74%. A cotação do dólar comercial fechou perto da estabilidade, com leve alta de 0,06%, a R$ 1,613 na venda. Ao longo da jornada, a cotação oscilou entre alta de 0,25% e queda de 0,19%. Nota do Brasil sobe A principal notícias do dia foi o anúncio de que a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota do Brasil em um nível, de BBB- para BBB. Na teoria, a classificação de risco feita por agências, como a Fitch, indica que, quanto melhor é a nota, mais seguro é para o investidor aplicar em determinadas empresas ou país Após o anúncio, o Ibovespa teve desempenho consistentemente superior ao dos principais índices em Nova York, especialmente o Standard & Poor's 500, que ficou estável. O índice Dow Jones Industrial, o principal da Bolsa dos EUA, fechou em alta de 0,19%. A notícia, entretanto, não provocou nenhuma disparada do Ibovespa, já que não altera o perfil de grau de investimento do Brasil. "Essas elevações, a partir de agora, tendem a ter um impacto cada vez menor no mercado", disse Roberto Padovani, estrategista-chefe do banco WestLB do Brasil, a agência de notícias Reuters. De acordo com o analista de uma corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado, o efeito da mudança da nota do Brasil é mais de longo prazo. "A gente vai começar a perceber mais isso ao longo dos semestres, dos anos, com as empresas captando a custos mais baixos." O mesmo analista também argumentou que a elevação pela Fitch, sozinha, não explica a alta do Ibovespa nesta segunda-feira. "O mercado ainda está com um viés positivo dos últimos dias do mês de março, com uma redução daquela aversão a risco." Vale sobe, e Petrobras cai A ação que mais contribuiu para a alta do Ibovespa foi o papel preferencial (sem direito a voto) da Vale (VALE5), com valorização de 2,36%, a R$ 48,24. O mercado aguarda uma possível definição do futuro presidente da mineradora, em substituição a Roger Agnelli. A incerteza sobre a sucessão na Vale contribuiu para a queda de 4,5% da empresa no mês passado. Na outra direção, a ação preferencial da Petrobras (PETR4) caiu 0,45%, R$ 28,61. Apesar da baixa, a estatal manteve-se dentro da faixa de R$ 28, na qual opera com pouca variação desde 22 de março. Bolsas asiáticas A geração de empregos nos Estados Unidos a um ritmo maior que o previsto influenciou os negócios nas Bolsas asiáticas. Os principais indicadores da região registraram ganhos neste pregão, refletindo também o movimento de fusão e aquisição na Austrália. (Com informações da Reuters)

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