terça-feira, 10 de agosto de 2010

POLÍTICA: Obséquio do silêncio

Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Não foi a primeira vez nas últimas semanas que o presidente da Câmara e vice de Dilma expõe, sem máscara e cruamente, o fato de não ser um mero coadjuvante num futuro governo comandado pela petista. Como a estratégia da campanha de Dilma agora é mostrar que ela tem e terá luz própria, as intervenções peemedebistas estão desagradando.
Sem espaço
Em Brasília, na área de quem sabe dos ventos, analisa-se as declarações de Temer não como simples escorregões, fruto de desatenção ou afoiteza. Afinal, Temer não é nenhum neófito, tem reconhecida habilidade política. De fato, o vice estaria apenas dando voz à insatisfação peemedebista com o ambiente da campanha oficial. Não há nenhum peemedebista - ou outros aliados - no alto - nem no médio - staff que assessora Dilma e o tal conselho suprapartidário, que nem funciona. O PMDB está de verdade apenas na equipe de programa de governo. E ninguém ignora o valor que esses documentos têm : nenhum. São destinados à prateleira das coisas inúteis da política brasileira.
A questão é outra
O PT cedeu espaços regionais. Nacionalmente, não cede sequer um ladrilho. Os aliados estão estrilando, mas em conluios fechados, pois o objetivo é eleger Dilma, e ponto. Depois de outubro, Dilma e Lula terão de dançar diferentes minuetos para evitar tiroteios entre aliados, com mortos e feridos. E o PMDB então entrará com sua principal arma, como disse e acredita Temer : o tamanho de sua bancada na Câmara e no Senado.

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