sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SEGURANÇA: Coordenador do SETPS é preso sob acusação de pornografia infantil

De A Tarde on line
Marcelo Brandão e Flávio Costa
Investigado na Operação Expresso por suspeita de envolvimento no esquema de propina na Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), para o favorecimento de empresas de transporte público, o advogado Carlos Eduardo Villares Barral, coordenador do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Steps), foi preso sob acusação de pornografia infantil, na manhã desta sexta-feira, 8.Fotos com crianças nuas, em poses eróticas, foram encontradas em um pen-drive e no computador dele, apreendido durante a operação, no dia 24 de novembro. Um laudo da Políca Federal atestou o conteúdo ilícto das imagens e com base nele, a juíza Ana Queila Loula,substituta na 1ª Vara Criminal da comarca de Salvador, determinou na quinta-feira, 7, a prisão temporária de Barral.Carlos Barral foi preso, em sua residência, na Mansão Carlos Costa Pinto, no Corredor do Vitória, por volta das 6h desta sexta-feira. Ele foi encaminhado para o Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE), no Aeroporto, onde seria interrogado pela manhã, mas o depoimento foi suspenso devido à falta de condições psicológicas do acusado, que estava bastante nervoso e chorando muito. O interrogatório foi retomado à tarde e terminou por volta das 20h. De lá, ele seguiu para o Instituto Médico Legal, onde fará exames de corpo de delito.Após a apreensão do computador de Barral, em novembro passado, os advogados dele ingressaram com uma liminar para tentar impedir a perícia no equipamento, alegando que tinha arquivos de fotos de sua família. A justiça determinou que não fossem observadas fotos particulares, mas que a polícia investigasse provas de atuação criminosa.O coordenador do SETPS já tinha sido preso durante a Operação Expresso, em novembro, porque os investigadores encontraram um revólver sem registro em seu escritório, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão. Ele vinha sendo investigado por suspeita de participação no esquema de propina dentro da Agerba, onde foram presos Antônio Lomanto Netto, ex-diretor executivo do órgão e mais sete pessoas.

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