sexta-feira, 27 de abril de 2018

LAVA-JATO: Temer diz ser alvo de 'mentiras' e manda apurar 'vazamentos irresponsáveis'

JB.COM.BR

“Se pensam que atacarão minha honra, da minha família e vão ficar impunes, não ficarão sem resposta"

O presidente da República, Michel Temer, fez nesta sexta-feira (27) um pronunciamento no qual respondeu às acusações das quais tem sido alvo, afirmando que elas são de natureza “moral” e não ficarão “sem resposta”.
“Sei me defender, especialmente defender minha família e meus filhos”, destacou. "Venho aqui mais uma vez naturalmente para protestar contra mentiras que são lançadas contra minha honra. Não se tratam de mentiras assacadas contra a minha posição funcional. É contra a minha honra. E pior ainda, mentiras que atingem minha família e meu filho que hoje tem 9 anos de idade", disse Temer.                                                                           
Temer se disse alvo de "vazamentos irresponsáveis" e afirmou que vai pedir a apuração disso ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann

Segundo ele, pessoas de má-fé fazem ilações com o propósito de desestabilizar a figura do presidente a República. De acordo com Temer, ataques não surtirão efeitos, porque a imagem externa do Brasil é positiva e conta com a admiração de líderes estrangeiros.
A reação do presidente é motivada por informações publicadas na imprensa sobre recursos que teriam sido usados em reformas e aquisição de imóveis da família Temer.
Vazamentos
Temer se disse alvo de "vazamentos irresponsáveis" e afirmou que vai pedir a apuração disso ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. “Se pensam que atacarão minha honra, da minha família e vão ficar impunes, não ficarão sem resposta, como esta que estou dando agora. Vou sugerir ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá de forma escondida para examinar os autos. Os dados são fornecidos por quem preside o inquérito, quem comanda o inquérito”, afirmou.
Inquérito da Polícia Federal apura se Temer editou um decreto no ano passado para beneficiar empresas do setor portuário em troca de propina. Amigos do presidente chegaram a ser presos no fim de março em razão dessa investigação. Temer nega que o objetivo da medida tenha sido favorecer empresas.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, uma das principais suspeitas de investigadores da Polícia Federal é de que Temer tenha lavado dinheiro de propina no pagamento de reformas em casas de familiares e dissimulado transações imobiliárias em nomes de terceiros, na tentativa de ocultar bens. Marcela Temer, sua mulher, e o filho do casal são donos de alguns desses imóveis.
Até agora, a investigação aponta que o presidente recebeu, por meio do coronel João Baptista de Lima Fillho, ao menos R$ 2 milhões de propina em 2014.

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