segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

DIREITO: Presidente do TRF-4 conversa com Cármen sobre segurança no julgamento de Lula

OGLOBO.COM.BR
POR CAROLINA BRÍGIDO / LETÍCIA FERNANDES

Thompson Flores também irá se reunir com a procuradora-geral

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, se reúne com presidente do TRF-4, Thompson Flores- Jorge William / Agência O Globo

BRASÍLIA — O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Thompson Flores, foi recebido nesta segunda-feira pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, para tratar sobre a segurança no julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para o dia 24. A reunião durou pouco mais de uma hora. Ao fim, nenhum dos dois deu declaração à imprensa. Também não foi divulgado o teor da conversa.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Cármen Lúcia, tem um departamento que trata da segurança de juízes e desembargadores. Segundo o TRF-4, os juízes vêm recebendo ameaças relacionadas ao julgamento de Lula.
Thompson Flores vai almoçar ainda com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, no Palácio do Planalto e, de tarde, vai se reunir com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para tratar do mesmo assunto.
O TRF-4 vai julgar o um recurso de Lula contra a decisão do juiz federal Sergio Moro, que condenou o ex-presidente a 9 anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Desde que a data foi definida pelo TRF-4, movimentos em favor do ex-presidente prometem ir a Porto Alegre, onde fica a sede do tribunal, para manifestações. Um esquema de segurança vem sendo planejado pelo tribunal.
O tribunal confirmou que tem recebido ameaças em razão do recurso da defesa de Lula. De acordo com informações do “Jornal Nacional”, elas são direcionadas ao TRF-4 e aos três magistrados que vão julgar o caso em segunda instância: o relator João Gebran Neto, o revisor Leandro Paulsen e Victor Laus. Eles receberiam a ameaça através de telefonemas, cartas e pela internet. A Polícia Federal estaria investigando as ameaças, mas ainda não há informações sobre os seus autores.

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