sexta-feira, 24 de novembro de 2017

LAVA-JATO: Quando os corruptos e corruptores terão seus bens sequestrados?

JB.COM.BR

Artigos no 'La Nación' e no 'NYT' se alinham ao que o 'JB' vem questionando em seus editoriais
Em artigo publicado no La Nación nesta quinta-feira (23), o advogado Alejandro Drucaroff defende que corruptos devolvam aos cofres públicos o dinheiro que roubaram. "É viável, justo e imperioso que devolvam o mal feito os autores de crimes de corrupção, os que receberam e os que pagaram subornos, que se beneficiaram cobrando preços indevidos de todos os cidadãos (quando não os preços por obras ou serviços que nem foram realizados) e aqueles que usaram fundos públicos que tinham que administrar para fins pessoais". O artigo se alinha aos editorias que o JB vem publicando desde o ano passado, cobrando das autoridades que sequestrem os bens dos corruptos e corruptores presos.
No La Nación, o jurista ressalta que há uma reivindicação social poderosa, que parece ainda não estar no radar -- que o Estado recupere as enormes quantias roubadas. "Esta recuperação é fundamental por duas principais razões. Porque tais fundos multimilionários são necessários para atender a obrigações básicas do Estado, como educação, saúde, trabalho e infraestrutura de obras e serviços que precisamos e merecemos. E porque é possível alertar a todos os possíveis participantes de atos corruptos que deve-se enfrentar não só a acusação criminal, mas que devem devolver cada centavo desviado. Esta é a melhor forma de prevenir a corrupção no futuro."
Também nesta semana, reportagem do NYT destacava que o príncipe saudita Mohammed bin Salman e autoridades da Arábia Saudita estão estabelecendo acordos com alguns dos corruptos presos recentemente, pedindo que eles entreguem dinheiro e ativos em troca da liberdade. 

Quando os corruptos e corruptores terão seus bens sequestrados?

Os artigos publicados no La Nación e no NYT vêm ao encontro dos editorias que o JB vem publicando desde o ano passado.Confira:
Em abril de 2016, o JB já pedia:
Os 513 deputados que votaram - contra ou a favor - dedicaram aquele momento aos pais, mães, filhos, mulheres e maridos, e não para cobrar o sequestro de bens ou as punições cabíveis do código aos empreiteiros que roubaram o país, como torná-los impedidos de contratar com o serviço público. Isso não se ouviu. 
Em novembro de 2016, o JB reforçava:
"Os que não querem morrer de fome, de doença, à míngua assistem este momento se aproximar, se continuarmos a dar estes privilégios. Esse povo que sofre não pode esperar a morte como sempre esperou. 
Sequestro de bens, já! Tanto de corruptos como de corruptores que tiraram do povo o único patrimônio que tinham: o trabalho."
No mesmo mês, o JB repetia:
"O povo ainda vai se surpreender com mais escândalos. Os outros corruptos que estão preocupados vão esperar mais tempo para serem presos, sem ter seus bens sequestrados. O que adianta só a prisão e a delação e eles continuarem morando e vivendo em mansões com gastos faustosos.
Os bens do povo já foram sequestrado. O único bem que o povo tem, ou tinha, é o emprego. Os canalhas perdem os anéis, mas vão continuar com suas casas em lisboa, em Miami, em grandes condomínios de luxo, em suas fazendas, casas de serra e mar?"
E mais uma vez, dizia o JB:
"Não adianta só a delação premiada, o necessário mesmo é o sequestro de bens, dos corruptos e dos corruptores. 
Os que fazem delação premiada são responsáveis pelos sequestros dos bens de todos os 19 milhões de brasileiros desempregados, porque a única coisa que estes desempregados tinham era o emprego, e seus bens foram sequestrados com a destruição do país." 
Em maio de 2017, o JB publicava:
"Se espera das autoridades financeiras, fundamentalmente do ministro da Fazenda - por suas antigas relações profissionais com a JBS - medidas urgentes, no mínimo de sequestro de bens, se for confirmada a informação de que os delinquentes donos da empresa foram os grandes compradores de dólar na quarta-feira (17)."
Nesta quinta-feira, o JB reforçou mais uma vez:
"Não se sabe por que, com todas essas prisões, ainda não se fez o sequestro de bens dos acusados. O patrimônio da quase totalidade dos presos, fundamentalmente dos corruptos e dos corruptores, evoluiu numa proporção muito maior do que o empobrecimento do povo brasileiro na mesma época."
Também nesta semana, o JB repetiu:
"Que essas operações midiáticas que estão se vendo nos últimos anos não se limitem a prisões, e sim ao sequestro definitivo dos bens desses senhores, devolvendo-os ao povo antes que o povo se sinta na obrigação de, tendo certeza que esse patrimônio é deles, ir busca-los."
Deve-se estranhar que o Ministério Público e o juiz Sérgio Moro não use o sequestro de bens como única resolução correta para que o crime não continue.
Como um Barusco e um Paulo Roberto Costa, que demoliram o país, podem devolver apenas 10% do que roubaram, 10% do que o pais perdeu, e continuarem com suas casas de campo, fumando seus charutos Cohiba e com seus filhos estudando no exterior?
Onde estão os "Cerverós"? Onde estão os empreiteiros que roubaram? Tem algum morando no Brasil? Só os empreiteiros que foram presos continuam no Brasil, mas suas famílias não estão. E quem está sustentando essas famílias? Quais negócios têm os familiares desses corruptos para poderem sobreviver no exterior? 
Quem pode dizer que é honesto quando seus dependentes, ou ele mesmo, em menos de oito anos tiveram gastos de R$ 50 milhões ou mais com casas no Jardim Pernambuco, apartamentos em Miami, em Portugal, fazendas, aviões e mais de cinco viagens ao exterior por ano, com hospedagem em hotel de US$ 2 mil dólares a diária? Quem são esses? 
Prender é na verdade um privilégio para esses corruptos e corruptores, até porque quem sustenta eles na cadeia é o povo, que já está sofrido e desempregado.
Não sequestrar os bens desses ladrões é insistir para que o povo seja o justiceiro, e pegue de volta, por iniciativa própria, o que eles roubaram.
E o povo sabe tudo, porque sempre terá alguém para contar.
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