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Postado por: Fernando Garcel
Foot: Reprodução / Band Curitiba
O Ministério Público Federal (MPF) divulgou uma nota, na tarde desta terça-feira (13), que rebate as informações publicadas na manhã de hoje pela colunista do jornal Folha de São Paulo Mônica Bergamo. No texto, Mônica diz que para os procuradores o presidente Michel Temer é o “principal inimigo” da Lava Jato.
Na coluna, a jornalista afirma que na opinião dos procuradores da Operação Lava Jato “o presidente Michel Temer é hoje um dos principais inimigos do Ministério Público Federal”. Em nota, os integrantes da Força-Tarefa da Lava Jato afirmam que o trabalho realizado é técnico, impessoal e sem viés político. “A atuação da Força Tarefa se pauta pela Constituição e pelas leis, tendo por objetivo investigar fatos que caracterizam atos de improbidade administrativa e crimes, especialmente corrupção e lavagem de dinheiro”, diz a nota.
“Diante da coluna publicada hoje por Mônica Bergamo (“Procuradores da Lava Jato consideram Temer principal inimigo do MPF”), no jornal Folha de S. Paulo e no portal UOL, a Força-Tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná esclarece que nenhum de seus integrantes conversou com a colunista ou outro “interlocutor” sobre os temas abordados e que o conteúdo da publicação é inverídico. O trabalho realizado pela força-tarefa é técnico, impessoal e sem qualquer viés político-partidário, e continuará sendo feito desta forma. A atuação da Força Tarefa se pauta pela Constituição e pelas leis, tendo por objetivo investigar fatos que caracterizam atos de improbidade administrativa e crimes, especialmente corrupção e lavagem de dinheiro”, declara o MPF.
No fim de novembro, os procuradores da força-tarefa convocaram uma coletiva de imprensa para manifestar repúdio a descaracterização do projeto de iniciativa popular conhecido como “10 Medidas de Combate à Corrupção” aprovado pela Câmara dos Deputados e ameaçaram uma renúncia coletiva às investigações da Lava Jato caso Temer sancionasse o projeto. Os procuradores tomaram esse posicionamento após a inclusão da emenda que prevê o crime de responsabilidade a juízes e a promotores, o que não era previsto inicialmente.
O procurador Deltan Dallagnol afirmou na ocasião que o resultado da Lava Jato será ameaçado com a sanção das mediadas que foram aprovadas pela Câmara. “Quando se aprovam medidas à favor da corrupção o resultado da Lava Jato pode ser pior do que tínhamos antes”, disse. Durante seu discurso, Dallagnol parafraseou o ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) que foi pego em uma gravação com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sugerindo que seria preciso mudar o governo para “estancar a sangria” em um pacto para parar a Lava Jato.
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