Do POLÍTICA HOJE
Os líderes da Câmara decidiram não incluir na pauta de votações desta semana o projeto que cria a chamada “ficha limpa”. A falta de empenho dos líderes na reunião de ontem é um indicativo de que o projeto deverá ficar para o próximo ano. A proposta de iniciativa popular, que recebeu 1,3 milhão de assinaturas, proíbe a candidatura a cargos eletivos de pessoas que tenham condenações na Justiça de primeiro grau. Atualmente, a lei eleitoral não veda a candidatura de políticos com condenação na Justiça, exceto quando não houver mais possibilidade de recursos. Para valer nas próximas eleições, o projeto tem de ser aprovado na Câmara e no Senado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até junho de 2010.
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vão realizar ato, hoje, na Câmara, cobrando a votação da proposta. Nem isso, contudo, deve sensibilizar os líderes partidários. Segundo o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), um dos presentes na reunião de líderes, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), perguntou quem estaria disposto a, pelo menos, levar o projeto da ficha limpa para discussão em plenário. “Houve um silêncio sepulcral”, revelou Alencar.
O próprio Temer ainda tentou ponderar, segundo o deputado do PSol, sobre a viabilidade de se discutir a proposta. Para convencer os líderes, de acordo com Alencar, o presidente da Câmara sugeriu uma mudança no texto do projeto. Temer avaliou ser “inadequado” dar poder a um juiz de primeiro grau para retirar a possibilidade de candidatura de uma pessoa no caso de condenação. Não adiantou. Vencido, o peemedebista anunciou que vai colocar o projeto em discussão apenas em fevereiro. “Há má vontade de muita gente”, disse Alencar. As informações são do Correio Braziliense.
Os líderes da Câmara decidiram não incluir na pauta de votações desta semana o projeto que cria a chamada “ficha limpa”. A falta de empenho dos líderes na reunião de ontem é um indicativo de que o projeto deverá ficar para o próximo ano. A proposta de iniciativa popular, que recebeu 1,3 milhão de assinaturas, proíbe a candidatura a cargos eletivos de pessoas que tenham condenações na Justiça de primeiro grau. Atualmente, a lei eleitoral não veda a candidatura de políticos com condenação na Justiça, exceto quando não houver mais possibilidade de recursos. Para valer nas próximas eleições, o projeto tem de ser aprovado na Câmara e no Senado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até junho de 2010.
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vão realizar ato, hoje, na Câmara, cobrando a votação da proposta. Nem isso, contudo, deve sensibilizar os líderes partidários. Segundo o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), um dos presentes na reunião de líderes, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), perguntou quem estaria disposto a, pelo menos, levar o projeto da ficha limpa para discussão em plenário. “Houve um silêncio sepulcral”, revelou Alencar.
O próprio Temer ainda tentou ponderar, segundo o deputado do PSol, sobre a viabilidade de se discutir a proposta. Para convencer os líderes, de acordo com Alencar, o presidente da Câmara sugeriu uma mudança no texto do projeto. Temer avaliou ser “inadequado” dar poder a um juiz de primeiro grau para retirar a possibilidade de candidatura de uma pessoa no caso de condenação. Não adiantou. Vencido, o peemedebista anunciou que vai colocar o projeto em discussão apenas em fevereiro. “Há má vontade de muita gente”, disse Alencar. As informações são do Correio Braziliense.
Comentários:
Postar um comentário