sexta-feira, 28 de julho de 2017

SEGURANÇA: Forças Armadas já fazem patrulhamento em ruas do Rio

OGLOBO.COM.BR
POR CLÉBER JÚNIOR / ELENILCE BOTTARI /

Plano de Segurança do Rio prevê reforço de 10 mil agentes federais no Rio

Homens do Exército circulam na Washington Luis. - Cléber Júnior / Agência O Globo

RIO - Os homens do Exécito já estão circulando nas ruas do Rio. No início da tarde, comboios do Exército fazem patrulhamentos em ruas e rodovias do Estado. Há homens do Exército em Copacabana, na Zona Sul do Rio; na Linha Vermelha; na Rodovia Washington Luiz; na saída da Ponte Rio-Niterói; na Via Dutra; em São Gonçalo; na Avenida Brasil; e no Arco Metropolitano, onde já há, inclusive, a presença de blindados.
Pelo menos cem homens fazem bloqueios parciais nas pistas. O objetivo principal é coibir o roubo de cargas. Os militares estão no local com três jipes, um blindado e três caminhões.
Em coletiva no Comando Militar do Leste (CML), no Centro do Rio, os ministros Raul Jungmann, da Defesa, e Torquato Jardim, da Justiça, anunciaram o início do Plano de Segurança, que prevê, ao todo, o reforço de 10 mil homens no Rio: 8.500 do Exército, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal e 740 policiais locais.
- É o elemento surpresa, assim como não teve anúncio do início das ações, não teremos anúncio de quando vai terminar - afirmou Jungmann, que continuou:
- Quem vai orientar a nossa ação é a polícia. Nós estamos no Rio em busca de segurança e paz, mas sabemos que haverá reação. Nossa mensagem é não vamos recuar.
Já o ministro da Justiça afirmou que a presença do Exército tem o objetivo de devolver a tranquilidade aos moradores do Rio.
- A ideia é tentar reduzir o máximo o fluxo de ilicitude. A ideia central é tentar conter ao máximo o fluxo do tráfico, dos roubos e de outras ilicitudes - afirmou o ministro da Justiça.
O presidente Michel Temer autorizou nesta sexta-feira, numa edição extra do Diário Oficial, o uso das Forças Armadas no Rio até o fim do ano, como parte do plano de segurança do Governo Federal no Estado do Rio. No texto, no entanto, Temer não especificou contingente de militares, já que Isso será estabelecido antes de cada operação, pelos Ministérios da Defesa, Justiça e Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
O plano de segurança do governo federal para o Rio é prometido há quase três meses, quando o ministro do GSI, Sérgio Etchegoyen, havia anunciado que o estado seria o "laboratório" do Plano Nacional de Segurança. Ele dissera que seria montado um gabinete integrado de acompanhamento, a exemplo do que aconteceu na Olimpíada.
Mais cedo, o governador Luiz Fernando Pezão, em entrevista ao lado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, disse que, na noite da última quinta-feira, telefonou para o presidente Michel Temer e acertou a assinatura de Garantias da Lei e da Ordem (GLOs) até o fim de 2018.
De acordo com a Defesa, a GLO é invocada quando há "esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem". O dispositivo constitucional, de atribuição exclusiva do presidente, prevê que os militares podem, provisoriamente, atuar com poder policial.

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