Da FOLHA.COM
Na boca do caixa Ricardo Lewandowski, relator no STF do processo sobre a correção das cadernetas de poupança pelos planos econômicos dos anos 80 e 90, quer proferir seu voto na sessão de amanhã. O ministro tem dito que não aceitará pressão do Banco Central e de bancos privados para adiar a decisão. Colegas acham que Lewandowski decidirá a favor dos poupadores. Ministros com a mesma tendência dizem que o cálculo do BC de risco de retração de crédito de R$ 1 trilhão é "terrorista".
Oficial - O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, fará sustentação oral no plenário da corte contra o pagamento da correção. "Temos de superar esses passivos", diz. O governo prevê grande impacto no crédito caso o STF dê ganho aos poupadores.
Menos dois - Luiz Fux e Luís Roberto Barroso podem se declarar impedidos de julgar a ação. A corte está bem dividida sobre a questão.
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