Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Não foi o resultado do PIB do segundo trimestre,
com um crescimento de apenas 0,4%, o que mais assustou. Já era mais ou menos
esperado, já estava "precificado", como dizem os analistas. Além disso, já havia
sinais de que a partir do fim de julho, meados de agosto, a economia havia
engatado uma marcha menos lenta. Assustou mesmo foi o dado sobre os
investimentos. Os gastos brasileiros em máquinas, equipamentos e obras caíram
0,7% nos três meses terminados em junho, quando comparados com o trimestre
encerrado em março. Nada menos do que 3,7% na comparação com o mesmo período do
ano passado. A taxa de investimento no trimestre ficou em 17,9%. O ideal,
apontado pelos analistas é de 24%, pelo menos. O sinal é que a economia
brasileira está com fôlego curto para crescer, sem gerar problemas de inflação
e/ou nas contas externas. Muitos especialistas calculam que a possibilidade de
crescimento hoje (chamado PIB potencial) está entre 3,5% e 4%. O desafio é
acelerar os investimentos, o que esbarra nos gargalos existentes e na proverbial
insuficiência governamental em matéria de recursos e gestão.
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