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POR O GLOBO
Já foram cumpridos 26 mandados de prisão, sendo que 18 dos suspeitos já estavam detidos no sistema penitenciário
RIO - Cerca de 400 policiais civis fazem, na manhã desta terça-feira, a Operação Overload para desarticular uma facção criminosa que atua no Rio, considerada pela polícia uma das maiores quadrilhas de traficantes de drogas do estado. A ação visa a cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em comunidades da capital, da Baixada Fluminense e de Niterói. Já foram cumpridos 26 mandados de prisão, sendo que 18 dos suspeitos já estavam presos. A megaoperação é comandada pela 27ª DP (Vicente de Carvalho) e conta com apoio agentes de todos os departamentos, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
De acordo com o delegado titular da 27ª DP, Felipe Curi, a investigação, que teve início há cerca de oito meses, identificou os líderes e a função de cada um deles na facção, além de vários fornecedores de armas e drogas. Segundo o delegado, o inquérito revelou que os chefes do grupo, já presos, continuam no comando do tráfico de drogas no estado.
O trabalho apontou que o grupo age trazendo as drogas de fora do Rio e utiliza algumas comunidades como entrepostos para distribuição em todo o estado. As investigações revelam ainda que, em algumas regiões, o faturamento mensal da quadrilha ultrapassava os R$ 7 milhões.
Para Felipe Curi, essa é só a primeira fase da operação:
— O principal objetivo foi desvendar o funcionamento da engrenagem e identificar os principais responsáveis pela operacionalização do tráfico de drogas e armas nas comunidades com atuação da maior facção criminosa do estado. O próximo passo será investigar a parte financeira dessa organização criminosa — destacou.
No Morro do Juramento, há relatos de tiroteio entre traficantes e policiais na manhã desta terça-feira. Um helicóptero sobrevoou a região, e carros blindados ocupavam os principais acessos.
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