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Por Ilimar Franco - Panorama Político
A aliança entre o PT e o PMDB caminha por trilhas perigosas. O maior parceiro do governo Dilma se sente atropelado nos estados. Um de seus dirigentes diz que é hora de saber: “A prioridade do PT é a reeleição da presidente Dilma ou as sucessões estaduais?”
Outros dizem o mesmo. O temor é que os desacertos deixem os governistas em minoria na hora de decidir a continuidade do apoio.
A cúpula do PMDB não está preocupada com as divergências com o PT nas eleições do Rio Grande Sul e da Bahia. Mas sim com o desacordo no Rio, no Ceará e no Maranhão.
Se o PT abandonar os governadores Sérgio Cabral PMDB-RJ) e Roseana Sarney (PMDB-MA), ou se optar pelo governador Cid Gomes (PROS-CE), em detrimento do líder no Senado, Eunício Oliveira, o apelo da oposição interna vai crescer.
A essa tensão se soma o ressentimento com o tratamento no governo Dilma. Um deles explica: “No governo Lula, nosso poder era real. Não tínhamos o vice. Hoje temos o vice, temos ministros, mas não temos os ministérios.”
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