Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Sabe-se que a imagem de "gerente" agrada a presidente Dilma. Todavia, se o uso desta serve a certos predicados políticos, aos olhos dos investidores e empresários é uma imagem que começa a incomodar. São duas as razões básicas para este desagrado : (i) o excesso de intervenção presidencial sobre temas econômicos, regulatórios, financeiros, etc. cria um regime de insegurança crescente dos interlocutores ministeriais e de escalões abaixo da administração pública ; (ii) quando a presidente erra a correção do rumo ou é difícil ou é impossível. Não há a quem recorrer. Um empresário carioca com bom trânsito no Planalto sumarizou as dificuldades para a coluna : "Os burocratas com os quais se fala escutam, mas silenciam. A presidente quando fala, quem escuta, silencia, sai da sala e não tem para quem ligar". As comparações com o tempo de Lula são inevitáveis. O presidente era tido como mais liberal com seus ministros. Talvez fruto de sua inapetência gerencial (ou algo assim) e volúpia política.
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