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Regime diz que matou 400; Rússia inclui país na lista dos que se encontram em 'conflito armado'
DAMASCO - Os insurgentes do Exército Livre Sírio (ELS) atacaram nesta
terça-feira, 31, várias sedes governamentais, entre elas um escritório da
Segurança do Estado, em Alepo, disse uma testemunha à Agência Efe.
Efe
Rebeldes atacaram edifícios
governamentais
Os rebeldes "atacaram com granadas e armas automáticas" os edifícios
governamentais, relatou a testemunha por telefone, que acrescentou que os
insurgentes realizaram ataques similares no centro da cidade, capital econômica
do país.
Por outro lado, uma fonte militar disse à Efe que as forças do regime sírio
mataram 400 supostos terroristas e detiveram outros 150 na mesma cidade, no
norte do país.
Conflito armado
O Governo russo incluiu a Síria na lista de países que se encontram
em situação de "conflito armado", informou hoje o site oficial do Conselho de
Ministros da Rússia.
Anteriormente, o país árabe integrava a lista de Estados em situação
sociopolítica complicada, relação da qual foi eliminada junto ao Sri Lanka e à
República Centro-Africana.
A decisão do Governo russo coincide com o recrudescimento dos combates em
Aleppo, a segunda maior cidade da Síria, onde se enfrentam desde o último fim de
semana tropas do regime do presidente Bashar al-Assad e a oposição armada.
O vice-ministro das Relações Exteriores russo, Gennady Gatilov, expressou sua
preocupação pela situação nesta cidade do norte da Síria, próxima à Turquia, e
criticou a imprensa por uma suposta parcialidade na cobertura dos combates. "A
situação em Aleppo é realmente crítica. E se pode ver como a imprensa
interessada tenta fazer com todas suas forças aquilo que a oposição não
consegue", escreveu o vice-ministro russo em sua conta no Twitter.
No último sábado, as forças leais ao regime de Damasco iniciaram uma ampla
ofensiva militar para expulsar de Aleppo o opositor Exército Livre Sírio (ELS),
em uma luta que os insurgentes batizaram como "a mãe das batalhas".
Pelo menos 50 pessoas faleceram na cidade desde o início da ofensiva, segundo
a oposição, enquanto cerca de 200 mil habitantes fugiram da zona.
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