Do POLÍTICA LIVRE
As investigações do Ministério Público da Bahia sobre os desvios no Instituto Brasil detalham como duas servidoras da cúpula da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) ajudaram a ONG a driblar normas para abocanhar um convênio milionário com o governo. Segundo o MP, ambas também se omitiram diante de irregularidades no contrato para construção de 1.120 casas populares. Em ação civil pública, movida em junho de 2012, a promotora Rita Tourinho narra a participação da arquiteta Liana Viveiros, então superintendente de Habitação da secretaria, e da administradora Lêda Oliveira, à época diretora geral da pasta. Ambas eram servidoras de confiança do hoje deputado federal Afonso Florence (PT), titular da Sedur no primeiro governo de Jaques Wagner. O processo está na 7ª Vara de Fazenda Pública: as servidoras, bem como a presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, e outras quatro pessoas são réus e estão com seus bens bloqueados. Lêda Oliveira e Liana Viveiros não foram encontradas para comentar as acusações do Ministério Público. De acordo com o documento remetido à Justiça pelo MP, a origem dos desvios remonta a 18 de agosto de 2008. Nessa data, a presidente do Instituto Brasil propôs um convênio de R$ 17,9 milhões para erguer unidades habitacionais, por meio do programa Dias Melhores, destinado à população de baixa renda. Leia mais no Correio*.
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