Do ESTADAO.COM.BR
CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE / WASHINGTON - O ESTADO DE S. PAULO
Departamento de Estado não revelou os venezuelanos afetados pela medida; Obama teme que decisão fortaleça discurso de Maduro
WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram na manhã desta quarta-feira, 30, que passarão a negar vistos de entrada no país a integrantes do governo da Venezuela que tenham sido responsáveis ou cúmplices na repressão a protestos realizados em meses recentes, nos quais 43 pessoas foram mortas.
As medidas foram anunciadas no momento em que o Congresso dos EUA discute a adoção de sanções mais severas contra a administração de Nicolás Maduro. O presidente americano, Barack Obama, se opõe a essas medidas, por temer que elas acabem fortalecendo o governo de Caracas e sua narrativa contra o "imperialismo americano".
A proibição de entrada nos EUA de integrantes do governo é uma ação mais restrita, que não tem impacto sobre a economia do país. "Com esse passo, nós enfatizamos nosso compromisso em responsabilizar indivíduos que cometem violações de direitos humanos", disse o Departamento de Estado em uma nota.
O governo não vai divulgar os nomes das pessoas atingidas pelas restrições, mas ressaltou que sua "mensagem" é clara: "Aqueles que cometeram esses abusos não serão bem-vindos nos Estados Unidos."
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