Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Há duas semanas já escrevemos nesta coluna que a inflação voltou e não é um fenômeno de choque de oferta, no caso do setor de alimentos. O que está a ocorrer é que a demanda aquecida tem sancionado aumentos generalizados de preços o que é chamado de inflação. Para controlar a inflação, portanto, será necessário diminuir o ritmo de crescimento via aumento dos juros. A maior probabilidade é que a queda da demanda no setor privado seja maior que no setor público de vez que dificilmente haverá contenção dos gastos correntes do governo. Os setores que mais pagarão a conta serão os relacionados com a renda líquida dos trabalhadores, tais como os de bens de consumo duráveis e de produtos com maior valor agregado do setor de não-duráveis.
Empréstimos
Também teremos a contenção do aumento de crédito no sistema financeiro, além do aumento da inadimplência. Ademais, não podemos esquecer que no primeiro trimestre do ano, os gastos com educação e impostos (IRPF, IPTU, IPVA, por exemplo) reduzem a capacidade de consumo das classes média e baixa. Tudo isto causa efeito sobre a popularidade presidencial.
Conclusão
O cenário econômico estará piorado, não necessariamente negativo. Uma pausa relevante na trajetória positiva dos últimos anos.
Há duas semanas já escrevemos nesta coluna que a inflação voltou e não é um fenômeno de choque de oferta, no caso do setor de alimentos. O que está a ocorrer é que a demanda aquecida tem sancionado aumentos generalizados de preços o que é chamado de inflação. Para controlar a inflação, portanto, será necessário diminuir o ritmo de crescimento via aumento dos juros. A maior probabilidade é que a queda da demanda no setor privado seja maior que no setor público de vez que dificilmente haverá contenção dos gastos correntes do governo. Os setores que mais pagarão a conta serão os relacionados com a renda líquida dos trabalhadores, tais como os de bens de consumo duráveis e de produtos com maior valor agregado do setor de não-duráveis.
Empréstimos
Também teremos a contenção do aumento de crédito no sistema financeiro, além do aumento da inadimplência. Ademais, não podemos esquecer que no primeiro trimestre do ano, os gastos com educação e impostos (IRPF, IPTU, IPVA, por exemplo) reduzem a capacidade de consumo das classes média e baixa. Tudo isto causa efeito sobre a popularidade presidencial.
Conclusão
O cenário econômico estará piorado, não necessariamente negativo. Uma pausa relevante na trajetória positiva dos últimos anos.
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