Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Quem viu as declarações de Guido Mantega sobre a participação brasileira na ajuda financeira a Grécia não deixou de notar certa ironia do ministro em relação à condição do FMI de "devedor" em relação ao Brasil. É certo que o FMI sempre foi um órgão que tratou o país dentro de uma ortodoxia muitas vezes insensível à realidade. Todavia, a condição brasileira não é imutável e os caminhos da política econômica por aqui não são tão louváveis quanto imagina o governo atual. Moderação é recomendável neste momento.
Brasil perde a preferência
Não dá para prever a profundidade dos efeitos da crise europeia sobre o Brasil, mas dá para se afirmar que esta crise afetará mais sensivelmente os investimentos externos para o Brasil que no caso da crise americana. Durante a crise dos EUA, os ativos do Brasil - sobretudo os do mercado financeiro e de capital - ficaram baratos e tinham perspectivas de recuperação num prazo relativamente curto. Os especuladores perceberam isso rapidamente. No momento, os ativos brasileiros estão caros e o cenário de médio e longo prazo se tornou mais incerto. As oportunidades mais especulativas estão nos EUA e na Europa. Isto já era uma tendência, a qual se aprofundará a partir de agora.
Não dá para prever a profundidade dos efeitos da crise europeia sobre o Brasil, mas dá para se afirmar que esta crise afetará mais sensivelmente os investimentos externos para o Brasil que no caso da crise americana. Durante a crise dos EUA, os ativos do Brasil - sobretudo os do mercado financeiro e de capital - ficaram baratos e tinham perspectivas de recuperação num prazo relativamente curto. Os especuladores perceberam isso rapidamente. No momento, os ativos brasileiros estão caros e o cenário de médio e longo prazo se tornou mais incerto. As oportunidades mais especulativas estão nos EUA e na Europa. Isto já era uma tendência, a qual se aprofundará a partir de agora.
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