Do UOL, em São Paulo
As ações da Petrobras despencaram quase 7% nesta quarta-feira (15) e puxaram a queda de 3,24% do Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que fechou aos 56.135,27 pontos.
Das 70 ações que compõem o Ibovespa, apenas duas fecharam em alta: Fibria (FIBR3) e Telefônica/Vivo (VIVT4). Uma ficou estável: da PDG Realty (PDGR3).
Na véspera, a Bolsa teve leve alta de 0,1%.
Também influenciaram a queda da Bolsa nesta quarta as ações das estatais Banco do Brasil e Eletrobras, além dos papéis dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco. As quatro empresas e a Petrobras têm grande peso sobre o Ibovespa.
As companhias controladas pelo governo têm sido fortemente influenciadas pelo cenário eleitoral. Pesquisas de intenções de voto para a Presidência da República e mesmo expectativas antes da divulgação delas têm gerado um grande sobe e desce dessas ações.
O mercado espera pesquisa Ibope, que será divulgada após o fechamento desta sessão, e Datafolha, que pode sair a partir desta quarta-feira.
No mercado de câmbio, o dólar comercial teve a segunda alta seguida, de 2,38%, cotado a R$ 2,458 na venda. É a maior alta percentual diária desde 21 de agosto de 2013, quando a moeda norte-americana subiu 2,39%.
Bolsas internacionais
O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 3,22%, aos 1.251 pontos, nível não visto desde dezembro. Foi a maior queda do índice em um dia desde o final de 2011.
A Bolsa de Valores italiana teve desvalorização de 4,44%, a da França perdeu 3,63%, e a da Espanha registrou baixa de 3,59%. O mercado de ações de Portugal desvalorizou-se 3,21%, o da Alemanha recuou 2,87%, e o da Inglaterra caiu 2,83%.
Na Ásia e no Pacífico, as principais Bolsas fecharam sem uma tendência definida. O Nikkei, do Japão, subiu 0,92%; a Austrália ganhou 0,73%; Xangai, na China, avançou 0,6%, e Hong Kong, 0,4%. Cingapura teve alta de 0,14%. A Bolsa de Taiwan teve queda de 1,29%; a da Coreia do Sul recuou 0,17%.
(Com Reuters)
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