Clarissa Mangueira, da Agência Estado
Economias ricas cortaram em 2,7% o suporte às nações em desenvolvimento no ano passado, para € 133,5 bilhões
Segundo a OCDE, a ajuda para desenvolvimento fornecida por 23 de seus membros caiu 2,7% em 2011, em comparação com 2010, para € 133,5 bilhões, refletindo as "restrições fiscais".
Mas a organização também disse que nas bases dos planos desenvolvidos pelos membros de seu Comitê de Assistência para Desenvolvimento, que os fluxos de ajuda podem aumentar em cerca de 6% neste ano e estagnar em 2015.
A OCDE pediu que os governos continuem a fornecer assistência, destacando que para muitos países pobres, a ajuda é ainda mais vital em um momento no qual as receitas das exportações e outros recursos de investimentos estão fracos como uma consequência do lento crescimento econômico mundial.
"A queda...é uma grande fonte de preocupação e ocorre em um momento no qual os países em desenvolvimento foram atingidos pelo efeito de contágio da crise e precisam muito disso", afirmou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
Os governos engajados em programas de austeridade para cortar os gastos e a dívida reduziram a ajuda mais acentuadamente. O governo grego cortou seu orçamento de ajuda em 39,3%, enquanto a Espanha reduziu sua ajuda em 32,7%. Portugal e Irlanda cortaram a ajuda em 3,0% e 3,1%, respectivamente. As informações são da Dow Jones.
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