Do POLÍTICA LIVRE
Funcionários terceirizados do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) passaram a comer o pão que o diabo amassou, desde que foi anunciado, em dezembro, o rompimento do contrato entre o governo do Estado e a empresa Conservadora Mundial (CM), responsável pela contratação de todos eles.
Além de não terem recebido os salários de dezembro, eles se queixam de que estão sem vale-transporte e que, do décimo terceiro, viram apenas a metade. Em alguns setores, sem dinheiro para pagar o ônibus, muitos passaram a fazer rodízio com os colegas a fim de poder comparecer ao serviço.
O problema atinge até o SAC do Shopping Salvador, inaugurado no final do ano, com pompa e circunstância, pelo governo. De acordo com um grupo de funcionários que procurou o Política Livre, os servidores do SAC são contratados por duas modalidades: terceirização e Reda.
Segundo eles, nos últimos quatro anos a troca das empresas que terceirizam os serviços para o Estado impediu que alguns funcionários pudessem ter gozado férias em todo este período.
Eles calculam que as mudanças também acarretam grande prejuízo para o Estado, porque impõem a demissão e recontratação de todos os servidores terceirizados toda vez que uma nova empresa assume o contrato com o governo.
Comentários:
Postar um comentário