Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Dilma terá mais trabalho do que imaginava para aprovar a MP 579, de prorrogação de contratos de energia elétrica, somado a redução nas contas de luz. As reações das empresas ao valor das indenizações que terão de receber e ao novo valor da tarifa, não foi das melhores. Até a Eletrobrás está chiando. Dilma diz que não admite que a MP seja desfigurada no Congresso, porém há pressões fortes das empresas e de algumas bancadas estaduais. Nos últimos dias, sinal de que o jogo pode ir longe, quem sabe numa batalha judicial, o ministério de Minas e Energia passou a admitir, por exemplo, reabrir o prazo para a estatal mineira Cemig aceitar a prorrogação de todas as suas usinas com contratos vencendo. Se abrir uma exceção para a Cemig receberá outras reivindicações. Já há quem diga que talvez a redução das contas de luz venha a ser bem menor do que o projetado.
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