Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
A nacionalização do Dexia, o maior banco belga, é uma boa notícia num contexto desastroso na Europa. Pela primeira vez a dupla Merkel-Sarkozy agiu com pragmatismo e, de resto, ainda prometeu mais medidas consistentes até o final do mês para resgatar o euro. Ao que parece, a chanceler alemã entendeu os sinais dos eleitores que a derrotaram recentemente nas eleições regionais e se rendeu ao fato de que a Alemanha está na Europa. Uma lição que Merkel tinha se esquecido. Não dá para prever o grau de profundidade das medidas que virão ao final deste mês. Todavia, não vale a pena "apostar contra". A hora, para os agentes em geral e os investidores em particular, é de observação. Com algum otimismo, diga-se.
Não é apenas a Grécia...
Ultimamente os analistas tratam a Grécia como "o problema" da Europa. De fato, o país está sufocado pelas dívidas. Todavia, vale a lembrança de que a Bélgica que nacionalizou o Dexia e é uma "queridinha" das agências classificadoras de risco é o terceiro país mais endividado da Europa.
Ultimamente os analistas tratam a Grécia como "o problema" da Europa. De fato, o país está sufocado pelas dívidas. Todavia, vale a lembrança de que a Bélgica que nacionalizou o Dexia e é uma "queridinha" das agências classificadoras de risco é o terceiro país mais endividado da Europa.
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