FOLHA.COM
MONICA BERGAMO
PURA AMEAÇA
A possibilidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) partir agora para delação premiada que poderia atingir o coração do governo de Michel Temer é vista como blefe por seus próprios aliados.
A ÚLTIMA QUE MORRE
Segundo um dos mais próximos interlocutores do parlamentar, Cunha ainda vê espaço para atuar politicamente na tentativa de reverter a decisão do Conselho de Ética, que votou pela cassação.
PRIMEIRA PEDRA
Diz o interlocutor: "Se nada der certo e a mulher dele [Claudia Cruz] for presa, ele for preso, seus bens permanecerem indisponíveis, aí sim ele pode partir para a delação. Quem não faria a mesma coisa?". Cunha teria "um contêiner de documentos" para apresentar à Justiça.
MÍNIMO DO MÍNIMO
Cunha está convencido de que, no mínimo, o governo Temer deixou de atuar para evitar a sua cassação.
RELAXA
Os relatos da deputada Tia Eron (PRB-BA), voto decisivo pela cassação, a Julio Delgado (PSB-MG) sinalizam que Cunha está certo. Ela disse que vinha sendo pressionada pelo ministro Marcos Pereira (PRB-SP), do Desenvolvimento, para votar com Cunha. Há uma semana, Pereira mudou e disse que apoiaria qualquer decisão dela.
TE PERDOO
O deputado Wladimir Costa (SD-PA), voto certo pró-Cunha que mudou de posição na última hora, telefonou a assessores do deputado para se desculpar. Disse que a situação já estava definida e que por isso não quis passar pelo desgaste de votar a favor dele. O presidente afastado da Câmara disse ter entendido a situação.
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