Do UOL, em São Paulo
O dólar comercial fechou esta quinta-feira (18) em alta de 1,38%, a R$ 4,049 na venda.
Na véspera, a moeda norte-americana havia caído 1,88%, a maior queda percentual diária desde 28 de dezembro do ano passado.
Com isso, o dólar acumula alta de 1,49% na semana. No mês, tem ganho de 0,61% e, no ano, valorização de 2,56%.
Contexto brasileiro
Investidores estavam preocupados com a situação das contas públicas brasileiras e com as incertezas políticas. Eles temem que o governo não faça o ajuste das contas que vem prometendo.
O pessimismo foi reforçado pelo corte da nota brasileira pela agência de classificação de risco Standard & Poor's na véspera.
A reação nos mercados na véspera foi limitada porque o país já tinha perdido o selo de bom pagador pela agência. Alguns investidores, no entanto, usavam nesta sessão a notícia como motivo para voltar a comprar dólares, após a intensa queda vista na quarta-feira.
"O 'downgrade' veio muito perto do fim do pregão, o movimento de ontem foi muito instintivo. Agora, o mercado teve tempo de pensar e pode se ajustar enquanto avalia se o corte estava no preço", disse Marcos Trabbold, operador da corretora B&T, à agência de notícias Reuters.
Cenário externo
No mercado internacional, o clima era de certo otimismo. A alta dos preços do petróleo e expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) deve demorar para subir os juros novamente faziam com que investidores colocassem dinheiro em negócios de maior risco.
(Com Reuters)
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