Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Não custa anotar : se tivermos reforma política, por mínima que seja, será marcada simplesmente pelo interesse direto dos políticos e dos partidos. Fim das coligações partidárias em eleições proporcionais ? Não. Voto facultativo ? Não. Regras e punições mais rígidas para "caixa 2" e "financiamentos irregulares" ? Não. Fim das contribuições eleitorais reservadas ? Não. Mas sim ao financiamento público de campanha, a uma fidelidade partidária menos fiel. O ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, que sabe das coisas, pois já foi homem dos cofres públicos, escrevendo sobre a tal reforma, foi no alvo : "Ainda que possa parecer utópico, a reforma política deveria reservar atenção para o processo orçamentário, a profissionalização da administração pública e a limitação do foro privilegiado e das medidas provisórias". O mais, como diria Millôr Fernandes, é armazém de secos e molhados.
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