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POR O GLOBO
Flynn estaria colaborando com investigação sobre Rússia, de acordo com fontes
Michael Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, chega numa entrevista coletiva em Washington- Carlos Barria / REUTERS
WASHINGTON - Os advogados do ex-assessor de Segurança Nacional americano comunicaram à equipe legal do presidente Donald Trump que já não podem discutir a investigação sobre a influência russa nas eleições, informou o "New York Times" na noite desta quinta-feira. Segundo o jornal, que atribuiu a informação a quatro fontes não identificadas, isso seria um indício de que Michael Flynn estaria cooperando com a investigação do promotor especial Robert Muller.
Flynn é uma figura central na investigação que tenta descobrir se a Rússia atuou para beneficiar Trump na campanha presidencial de 2016 - acusação que Moscou nega.
Segundo o jornal, os advogados de Flynn vinham compartilhando informações com a equipe de Trump. A mudança recente no comportamento seria um indício de estariam cooperando ou ao menos negociando um acordo com os investigadores.
Flynn trabalhou por 24 dias como assessor de Segurança Nacional, mas foi removido do cargo despois que se descobriu que mentira ao vice-presidente Mike Pence sobre seus contatos com um diplomata russo.
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