Do POLÍTICA & ECONOMIA NA REAL
Os tropeços do crescimento brasileiro são de natureza estrutural. O Brasil não pode ser o país do consumo de vez que é pobre no salário e no crédito, fruto do subdesenvolvimento industrial neste século da tecnologia. Não é o país do investimento, porquanto cresce pouco e com "voos de galinha" e tem no Estado um freio ao empreendedor e um empreendedor que não sabe gerir. Esta é a economia real. Todavia, há a "economia aparente" que é aquela que é marcada pelos "efeitos estatísticos" : o PIB deste ano pode crescer algo em torno de 3,5%, mas este número é tão sofrível quanto a estagnação de 2012. Além disso, a administração da presidente acumula crescentes inconsistências no que se refere à área fiscal, cambial e monetária - esta última sob risco de uma inflação elevada. O país da "economia aparente" é aquele que é enfraquecido perante as amplas possibilidades que tem. Faz-se anão quando poderia ser um gigante.
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