Do PORANDUBAS POLÍTICAS
O deputado Bolsonaro faz um estilo. Bota a boca no trombone e cai no repertório da discriminação. Ao dizer que não educa filhos para que estes tenham relações amorosas com negros, o parlamentar comete, evidentemente, discriminação. Sua verve contra as minorias sexuais - gays, lésbicas, etc. - tem o nítido propósito de carrear votos e simpatia junto a setores conservadores e retrógrados da sociedade. Mas se ele quer falar, deixem o sujeito morrer pela boca. O que ele deseja, mesmo, é aparecer. E com as críticas e indignação que provoca, mais midiático se torna. A linha que separa a opinião pessoal da expressão parlamentar é muito tênue.
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