Do POLÍTICA LIVRE
Desfiliada do PT há três anos, Ilzamar Mendes, viúva do líder seringueiro Chico Mendes, assassinado em 1988, faz campanha pela candidatura à Presidência de Marina Silva (PV) no Acre. Sem filiação partidária, embora não esconda sua simpatia pelo PV, Ilzamar critica o uso político da imagem do marido pelo PT e diz que só Marina tem o direito de vincular sua trajetória de vida à luta de Chico Mendes. A viúva revela, em entrevista, que pouco antes do crime, o seringueiro manifestava o desejo de deixar o partido que ajudou a fundar no Estado.
“A política do PT no Acre é feita em cima da luta do Chico. Se ele não tivesse morrido ninguém estaria aí no poder. O PT tomou a luta dele para si”, desabafa a viúva. Ilzamar lembra que o líder seringueiro estava se aproximando de lideranças do PV e cogitava a saída do PT. Segundo a viúva, Chico estava desgostoso com a tentativa de radicalização do movimento em defesa da floresta e dos trabalhadores. “Tinha gente querendo se infiltrar na luta dele. O Chico Mendes defendia a ação pacífica, mas já tinham alguns radicais”, disse. (Agência Estado)
“A política do PT no Acre é feita em cima da luta do Chico. Se ele não tivesse morrido ninguém estaria aí no poder. O PT tomou a luta dele para si”, desabafa a viúva. Ilzamar lembra que o líder seringueiro estava se aproximando de lideranças do PV e cogitava a saída do PT. Segundo a viúva, Chico estava desgostoso com a tentativa de radicalização do movimento em defesa da floresta e dos trabalhadores. “Tinha gente querendo se infiltrar na luta dele. O Chico Mendes defendia a ação pacífica, mas já tinham alguns radicais”, disse. (Agência Estado)
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