Do POLÍTICA LIVRE
Por Raul Monteiro
Por Raul Monteiro
A se confirmar a informação de que Dilma Rousseff pretende remover o baiano José Sérgio Gabrielli da presidência da Petrobras, conforme noticiado hoje pelo jornal O Globo, o PT baiano perderá um dos seus dois representantes no alto escalão do governo federal e a Bahia seu quarto membro no ministério da presidente.
Afinal, a Petrobras é considerada posto muito melhor do que muitos dos 37 ministérios petistas. Como a intenção de Dilma é substituir Gabrielli pelo atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a mensagem subliminar da presidente para os baianos ou seus representantes, entre os quais o governador “companheiro” Jaques Wagner, é a de que não está nem aí para a Bahia.
Trata-se do Estado em que, justiça seja feita, com a ajuda do “companheiro Wagner”, a presidente teve uma de suas melhores, senão a melhor, votação no país. É natural – e até esperado – que a presidente queira fazer os ajustes que considere necessários em sua equipe, mesmo que, como no caso de Gabrielli, afete a vontade do seu “tudo”, o ex-presidente Lula.
O que a presidente não pode esperar é que a Bahia, com seu desprovimento histórico, lamentavelmente reforçado na composição de seu ministério, aceite de bom grado a eliminação também do presidente da Petrobras. Além de Jaques Wagner, a bancada baiana não pode acatar submissamente sua decisão sem que se articule uma compensação para o Estado.
Afinal, a Petrobras é considerada posto muito melhor do que muitos dos 37 ministérios petistas. Como a intenção de Dilma é substituir Gabrielli pelo atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a mensagem subliminar da presidente para os baianos ou seus representantes, entre os quais o governador “companheiro” Jaques Wagner, é a de que não está nem aí para a Bahia.
Trata-se do Estado em que, justiça seja feita, com a ajuda do “companheiro Wagner”, a presidente teve uma de suas melhores, senão a melhor, votação no país. É natural – e até esperado – que a presidente queira fazer os ajustes que considere necessários em sua equipe, mesmo que, como no caso de Gabrielli, afete a vontade do seu “tudo”, o ex-presidente Lula.
O que a presidente não pode esperar é que a Bahia, com seu desprovimento histórico, lamentavelmente reforçado na composição de seu ministério, aceite de bom grado a eliminação também do presidente da Petrobras. Além de Jaques Wagner, a bancada baiana não pode acatar submissamente sua decisão sem que se articule uma compensação para o Estado.
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