sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

TERROR: Governo francês trata como terrorismo ataque a soldado no Louvre

OGLOBO.COM.BR
POR O GLOBO / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Suspeito gritou 'Ala é grande' e feriu militar com facão

Polícia francesa patrulha o local perto da pirâmide do Louvre, em Paris - CHRISTIAN HARTMANN / REUTERS

PARIS — O ataque com faca nesta sexta-feira contra um soldado no museu do Louvre, em Paris, está sendo tratado pelo governo francês como uma ação "visivelmente de caráter terrorista". Gritando "Allahu Akbar" (Alá é grande), um homem feriu um militar com facão, antes de ser baleado por soldados. A França permanece em alerta máximo desde uma série de atentados de mlitantes islâmicos que traumatizaram o país.
Em seu Twitter, o Ministério do Interior disse que o episódio desta sexta-feira lembra que a ameaça terrorista ainda existe e manter a segurança do país é responsabilidade de todos. A área foi esvaziada, e o museu, fechado.
— Estamos lidando com um ataque de um indivíduo que era claramente agressivo e representava uma ameaça direta, e cujos comentários nos levam a pensar que ele gostaria de ter realizado um incidente terrorista — disse a repórteres o chefe da força policial da capital francesa, Michel Cadot.
De acordo com Cadot, uma segunda pessoa foi presa, mas se acredita que o agressor tenha agido sozinho.
— Também havia um segundo indivíduo que estava com comportamento suspeito, e também foi detido, mas por ora não aparenta haver uma ligação entre este indivíduo e o ataque.
O chefe de polícia afirmou ainda que o soldado que foi atacado sofreu ferimentos leves, e que outros militares atiraram cinco vezes contra o agressor, ferindo-o gravemente. Ele acrescentou que não foram encontrados explosivos na bolsa do agressor. O jornal "Le Figaro" publicou uma imagem que, capturada por um turista chinês, mostra o momento em que o agressor estava caído entre agentes de segurança.
Uma porta-voz do Louvre disse que o museu estava "fechado por enquanto". A área foi isolada por policiais que usavam coletes à prova de balas. Os turistas foram retirados por autoridades depois de terem sido mantidos e confinamento no museu.
A França foi atingida por uma série de atentados nos últimos dois anos, incluindo os atentados de 13 de novembro de 2015, que mataram 130 pessoas, e o de Nice, em 2016, com 84 mortos.

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