O Globo
Com agências internacionais
Parlamento afegão condena o incidente; soldado americano matou 17 civis em Kandahar
CABUL - O Talibã prometeu vingança nesta segunda-feira, um dia depois de um soldado americano abrir fogo contra civis, matando 17 pessoas e ferindo outros cinco na província afegã de Kandahar. Ainda nesta manhã, o Parlamento do país condenou o incidente e disse que seu povo está sem paciência com o comportamento de militares estrangeiros no país.
“Simpatizamos com as vítimas desta ação selvagem e garantimos a seus herdeiros que nos vingaremos desses invasores e assassinos e castigaremos suas ações bárbaras”, afirmou o grupo extremista em um comunicado na Internet.
Mais cedo, o Parlamento afegão condenou a matança de domingo e afirmou que seu povo está cansado com a falta de supervisão dos soldados americanos em seu país. Segundo fontes oficiais, o soldado teria tido uma crise nervosa ao sair de sua base militar na cidade de Panjwai e invadir casas de civis, atirando contra os moradores. Nove crianças e três mulheres morreram.
Os talibãs, no entanto, afirmam que 45 — e não 17 como dizem fontes oficiais — morreram no episódio que ainda segundo o grupo teria sido perpetrado por vários soldados e não por um único. Os extremistas pediram que “organizações de direitos humanos” ajudem o povo afegão a por um fim “nestes crimes”.
“Se os autores do massacre tinham um problema mental, isto supõe uma transgressão moral do Exército dos EUA, porque está armando lunáticos que disparam contra afegãos indefesos sem pensar duas”, reclaram os insurgente em nota.
O incidente deixou os soldados americanos no Afeganistão em estado de alerta e ocorre junto com a escalada do sentimento antiamericano no país. No mês passado, protestos contra a queima de exemplares do Alcorão por militares dos EUA mataram 30 civis e seis soldados.
Com agências internacionais
Parlamento afegão condena o incidente; soldado americano matou 17 civis em Kandahar
CABUL - O Talibã prometeu vingança nesta segunda-feira, um dia depois de um soldado americano abrir fogo contra civis, matando 17 pessoas e ferindo outros cinco na província afegã de Kandahar. Ainda nesta manhã, o Parlamento do país condenou o incidente e disse que seu povo está sem paciência com o comportamento de militares estrangeiros no país.
“Simpatizamos com as vítimas desta ação selvagem e garantimos a seus herdeiros que nos vingaremos desses invasores e assassinos e castigaremos suas ações bárbaras”, afirmou o grupo extremista em um comunicado na Internet.
Mais cedo, o Parlamento afegão condenou a matança de domingo e afirmou que seu povo está cansado com a falta de supervisão dos soldados americanos em seu país. Segundo fontes oficiais, o soldado teria tido uma crise nervosa ao sair de sua base militar na cidade de Panjwai e invadir casas de civis, atirando contra os moradores. Nove crianças e três mulheres morreram.
Os talibãs, no entanto, afirmam que 45 — e não 17 como dizem fontes oficiais — morreram no episódio que ainda segundo o grupo teria sido perpetrado por vários soldados e não por um único. Os extremistas pediram que “organizações de direitos humanos” ajudem o povo afegão a por um fim “nestes crimes”.
“Se os autores do massacre tinham um problema mental, isto supõe uma transgressão moral do Exército dos EUA, porque está armando lunáticos que disparam contra afegãos indefesos sem pensar duas”, reclaram os insurgente em nota.
O incidente deixou os soldados americanos no Afeganistão em estado de alerta e ocorre junto com a escalada do sentimento antiamericano no país. No mês passado, protestos contra a queima de exemplares do Alcorão por militares dos EUA mataram 30 civis e seis soldados.
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