De O Globo (economia.online@oglobo.com.br)
RIO - O conselho de diretores da companhia francesa Carrefour aprovou a fusão com o grupo Pão de Açúcar. Enquanto isso, o Casino, sócio de Abilio Diniz na rede brasileira, informou que moveu contra o empresário novo pedido de arbitragem na Câmara Internacional de Comércio, ajuizado na última sexta-feira.
Pela previsão do Carrefour, a transação deve estar consolidada em 1° de janeiro de 2013. O Casino afirmou em comunicado que o apoio do Carrefour pode implicar responsabilização da rede "e dos membros do seu conselho por aceitarem, apesar de repetidos alertas, uma transação hostil, resultado de negociações ilegais".
A reunião entre o presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, está prevista para ser realizada hoje às 19h na sede do banco no Rio. O executivo francês pretende explicar seu ponto de vista em relação à fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour e reforçará junto às autoridades brasileiras que acredita e confia no cumprimento da lei.
O Casino informou que está buscando assegurar que um pacto de acionistas entre a rede francesa e Diniz, assinado em 2006, seja respeitado. As duas partes têm participações de 50% na holding Wilkes, que possui dois terços de direito a voto no grupo Pão de Açúcar. O Casino está tentando impedir uma tentativa da rival francesa Carrefour de fundir sua operação brasileira com o Pão de Açúcar.
"O Casino reafirma seu compromisso com o grupo Pão de Açúcar, bem como sua confiança na administração da empresa", afirma a rede francesa em comunicado.
Em série de entrevistas concedidas no Brasil na semana passada, Diniz afirma que não violou o acordo de acionistas que mantém com o Casino por meio da holding Wilkes e que chegou a informar o presidente do Casino sobre a ideia de fusão com o Carrefour.
A proposta de fusão de Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil foi feita na semana passada e levantou conflitos e troca de acusações entre os dois sócios-controladores da rede brasileira de varejo. Para o negócio ser realizado, Abilio precisaria obter a aprovação dos executivos do Casino no conselho de administração. Após isso, precisa também obter aprovação no conselho de administração do BNDES para o aporte de capital.
A união, proposta oficialmente pelo banco BTG Pactual e articulada por Abilio há meses, precisa de investimentos da BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, de R$ 3,9 bilhões, e do fundo Gama, do BTG, de R$ 690 milhões. O PSDB quer solicitar audiência pública, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, com a presença do presidente do Grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz, para tratar do possível empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Pão de Açúcar, para que o grupo compre a operação brasileira do Carrefour.
O Casino se posicionou contra o negócio em diversos comunicados na semana passada, chamando-o de "transação ilegal".
Se realizada a fusão, após uma série de operações societárias, a matriz francesa do Carrefour teria participação de 50% no Pão de Açúcar e os atuais acionistas do Carrefour dividiriam a fração restante. Ao mesmo tempo, os acionistas da empresa brasileira ganhariam participação de 11% no Carrefour da França.
Pela previsão do Carrefour, a transação deve estar consolidada em 1° de janeiro de 2013. O Casino afirmou em comunicado que o apoio do Carrefour pode implicar responsabilização da rede "e dos membros do seu conselho por aceitarem, apesar de repetidos alertas, uma transação hostil, resultado de negociações ilegais".
A reunião entre o presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, está prevista para ser realizada hoje às 19h na sede do banco no Rio. O executivo francês pretende explicar seu ponto de vista em relação à fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour e reforçará junto às autoridades brasileiras que acredita e confia no cumprimento da lei.
O Casino informou que está buscando assegurar que um pacto de acionistas entre a rede francesa e Diniz, assinado em 2006, seja respeitado. As duas partes têm participações de 50% na holding Wilkes, que possui dois terços de direito a voto no grupo Pão de Açúcar. O Casino está tentando impedir uma tentativa da rival francesa Carrefour de fundir sua operação brasileira com o Pão de Açúcar.
"O Casino reafirma seu compromisso com o grupo Pão de Açúcar, bem como sua confiança na administração da empresa", afirma a rede francesa em comunicado.
Em série de entrevistas concedidas no Brasil na semana passada, Diniz afirma que não violou o acordo de acionistas que mantém com o Casino por meio da holding Wilkes e que chegou a informar o presidente do Casino sobre a ideia de fusão com o Carrefour.
A proposta de fusão de Pão de Açúcar com o Carrefour no Brasil foi feita na semana passada e levantou conflitos e troca de acusações entre os dois sócios-controladores da rede brasileira de varejo. Para o negócio ser realizado, Abilio precisaria obter a aprovação dos executivos do Casino no conselho de administração. Após isso, precisa também obter aprovação no conselho de administração do BNDES para o aporte de capital.
A união, proposta oficialmente pelo banco BTG Pactual e articulada por Abilio há meses, precisa de investimentos da BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, de R$ 3,9 bilhões, e do fundo Gama, do BTG, de R$ 690 milhões. O PSDB quer solicitar audiência pública, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, com a presença do presidente do Grupo Pão de Açúcar, Abilio Diniz, para tratar do possível empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Pão de Açúcar, para que o grupo compre a operação brasileira do Carrefour.
O Casino se posicionou contra o negócio em diversos comunicados na semana passada, chamando-o de "transação ilegal".
Se realizada a fusão, após uma série de operações societárias, a matriz francesa do Carrefour teria participação de 50% no Pão de Açúcar e os atuais acionistas do Carrefour dividiriam a fração restante. Ao mesmo tempo, os acionistas da empresa brasileira ganhariam participação de 11% no Carrefour da França.
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