segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

POLÍTICA: Onyx confirma fim do Ministério do Trabalho e diz que serão 22 pastas na Esplanada

ESTADAO.COM.BR
Luciano Nagel, especial para o Estado

Primeiro escalão do governo terá sete pastas a mais do que foi prometido durante a campanha eleitoral

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni afirmou, em entrevista à rádio Gaúcha, que o Ministério do Trabalho será extinto. De acordo com Onyx, o primeiro escalão do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro vai ter 22 pastas — sete a mais do que o prometido durante a campanha eleitoral. 
“Uma parte vai ficar com o ministro (Sérgio) Moro, que é aquela parte da concessão sindical (...). A outra parte, que trata de políticas ligadas a emprego, uma parte vai ficar na Economia e outra na Cidadania. Na verdade, o atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com o Osmar Terra e outra com o Paulo Guedes, lá no Ministério da Economia, para ter tanto a área do trabalhador como a do empresário no mesmo organograma”, afirmou. 

O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni Foto: Dida Sampaio / Estadão

De acordo com Onyx, os dois ministérios que faltam ser anunciados são o de Meio Ambiente e de Direitos Humanos, Família e Mulheres – até o momento Bolsonaro já escolheu 20 ministros. Para o Meio Ambiente três nomes estão sendo analisados pela equipe de transição, entre eles o de Xico Graziano, ex-assessor do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que abandonou o PSDB durante as eleições para apoiar Bolsonaro. 
“Serão 20 ministérios funcionais e dois ministérios eventuais que é o caso do Banco Central, que quando vier a independência deixa de ser ministério, e o segundo a AGU que pretendemos fazer um ajuste constitucional”, afirmou.
Para o comando do Ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres, o nome mais cotado é o da advogada e pastora Damares Alves. No sábado, 1, o presidente eleito disse em evento militar na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, Sul Fluminense, que a pastora “está na frente” para chefiar a pasta.
Bolsonaro disse que o assunto foi conversado “muito por alto” com ela. “Não foi prometido nada, mas seria do meu entender uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar a função”, afirmou. A advogada trabalha como assessora lotada no gabinete do senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), um dos políticos mais próximos de Bolsonaro na campanha e que esperava ter sido nomeado para o cargo.
De acordo com o futuro ministro, as indicações do segundo e terceiro escalão serão uma "mescla" entre nomes técnicos e políticos.

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