Do MÍRIAM LEITÃO.COM
Até o fim do ano, não dá para contar com os combustíveis para segurar a inflação, segundo o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal. Como o preço do etanol está aumentando em plena safra, ele acha que o produto voltará a pressionar a inflação oficial a partir de julho (o resultado sai em agosto): depois de ter registrado queda de 8,84% pelo IPCA de junho, o etanol deve subir 4%, de acordo com a previsão do economista.
- Se agora está assim, como será na entressafra, no fim do ano? Os combustíveis não serão o mocinho da história para ajudar a inflação; na melhor das hipóteses, podem não atrapalhar, mas ajudar não vão - diz o economista, lembrando que a oferta não está acompanhando o ritmo do aumento do consumo.
Leal acha que os combustíveis, que ainda registraram resultado negativo (-1,17%) pela prévia da inflação oficial de julho (IPCA-15), divulgada na semana passada pelo IBGE, devem avançar 0,40%, levando o grupo transportes para o terreno positivo.
Ainda assim, ele prevê que o dado fechado do IPCA de julho fique entre 0,10% e 0,15%, próximo do resultado anterior, porque os alimentos registrarão deflação mais intensa.
Matéria publicada hoje pelo "Estado de S.Paulo" mostra que a inflação do etanol é a mais alta em oito anos: os preços do álcool anidro, utilizado na mistura da gasolina, subiram 46,08% no atacado em 12 meses (até junho), segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O governo cogitava a possibilidade de reduzir de 25% para 18% a proporção do etanol na gasolina como forma de pressionar a queda dos preços diante da safra menor deste ano. Mas segundo matéria do jornal "O Globo" publicada no sábado, o governo pode manter e lançar mão de outras medidas. Na próxima quarta-feira, ministros vão se reunir para tratar do pacote de ações que devem caracterizar uma política permanente em relação ao álcool.
- Se agora está assim, como será na entressafra, no fim do ano? Os combustíveis não serão o mocinho da história para ajudar a inflação; na melhor das hipóteses, podem não atrapalhar, mas ajudar não vão - diz o economista, lembrando que a oferta não está acompanhando o ritmo do aumento do consumo.
Leal acha que os combustíveis, que ainda registraram resultado negativo (-1,17%) pela prévia da inflação oficial de julho (IPCA-15), divulgada na semana passada pelo IBGE, devem avançar 0,40%, levando o grupo transportes para o terreno positivo.
Ainda assim, ele prevê que o dado fechado do IPCA de julho fique entre 0,10% e 0,15%, próximo do resultado anterior, porque os alimentos registrarão deflação mais intensa.
Matéria publicada hoje pelo "Estado de S.Paulo" mostra que a inflação do etanol é a mais alta em oito anos: os preços do álcool anidro, utilizado na mistura da gasolina, subiram 46,08% no atacado em 12 meses (até junho), segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O governo cogitava a possibilidade de reduzir de 25% para 18% a proporção do etanol na gasolina como forma de pressionar a queda dos preços diante da safra menor deste ano. Mas segundo matéria do jornal "O Globo" publicada no sábado, o governo pode manter e lançar mão de outras medidas. Na próxima quarta-feira, ministros vão se reunir para tratar do pacote de ações que devem caracterizar uma política permanente em relação ao álcool.
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