terça-feira, 31 de agosto de 2010

MERCADO FINANCEIRO: Bolsa cai 3,51% em agosto; dólar vai a R$ 1,757

Do UOL
Da Redação, em São Paulo

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em alta de 1,38%, aos 65.145,45 pontos nesta terça-feira (31). No acumulado do mês de agosto, porém, o Ibovespa, principal indicador da Bolsa paulista, registrou queda de 3,51%. No ano, a perda é de 6,31%.
A
cotação do dólar comercial subiu 0,17%, a R$ 1,757 na venda. Em agosto, a moeda americana ficou praticamente estável, com ligeira valorização de 0,06%.
AÇÕES DO IBOVESPA HOJE
Vale PN
1,79%
Vale ON
1,47%
Petrobras PN
2,40%
Petrobras ON
1,51%
Maior alta: Brasil Foods ON
4,62%
Maior queda:Copel PN
-2,31%
Ao longo de todo o mês, o valor do dólar teve pouca variação, oscilando entre R$ 1,75 e R$ 1,78.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou praticamente estável, com ligeira alta de 0,05%.
Em franca contraposição ao movimento negativo das commodities, as ações domésticas mais importantes foram as que mais suporte deram ao Ibovespa.
O papel preferencial (que possuem preferência na hora de receber dividendos, mas não têm voto) da Vale (
VALE5), que na quarta-feira assume o posto de mais importante do Ibovespa, subiu 1,79%, a R$ 41,43.
O papel preferencial da Petrobras (
PETR4), que cai para a vice-liderança na recomposição da carteira teórica para o último quadrimestre de 2010, recuperou-se parcialmente do tombo de mais de 4% registrado na véspera, subindo 2,4%, a R$ 26,06.
Altas setoriais de bancos, construtoras e de empresas de alimentos deram fôlego adicional ao Ibovespa. Em destaque, Brasil Foods (BRFS3) ganhou 4,62%, a R$ 23,55, seguida por JBS (
JBSS3), com alta de 3,33%, a R$ 7,45.
Dentre os bancos, Itaú Unibanco (
ITUB4) foi o melhor, com elevação de 2,91%, a R$ 37,82. Banco do Brasil (BBAS3), que teve reforçada a recomendação de compra para seus papéis pelo UBS, ganhou 2,85%, a R$ 28,48.
Perpectivas
Segundo profissionais do mercado, os próximos meses devem ser de instabilidade, ainda que relativamente limitada.
Por um lado, o fim da fase aguda da crise europeia e o cenário base de que os EUA não entrem numa nova recessão devem evitar perdas mais acentuadas das ações, considera o analista Gabriel Goulart, da Mercatto Investimentos.
De outro, as contínuas evidências de enfraquecimento dos EUA, ao mesmo tempo em que a China tem leve desaceleração, seguirão deixando os investidores em alerta, enquanto realinham suas expectativas.
Em relatório, a Itaú Corretora fixou sua previsão de que o Ibovespa atingirá 85 mil pontos no final de 2011. Meses atrás, esse objetivo foi traçado por algumas corretoras para o fim de 2010.
Ainda nesta semana, importantes números das duas locomotivas da economia mundial podem ajudar a balizar as expectativas. Nesta madrugada, a China anuncia qual foi sua atividade industrial em agosto. Os EUA anunciam na sexta-feira os números do mercado de trabalho neste mês.
Bolsas internacionais
As
Bolsas europeias fecharam em leve alta, após alguns indicadores positivos nos Estados Unidos e Europa. No entanto, os investidores ainda se mostraram cautelosos, à espera da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Os temores em relação ao futuro da economia mundial voltaram a pesar sobre os negócios na Ásia. As Bolsas da região encerraram o pregão com
quedas expressivas, puxadas pelo Japão.

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