segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ELEIÇÕES: Haddad ensaia autocrítica, mas tema ainda divide o PT

OGLOBO.COM.BR
Alessandro Giannini

Candidato já citou ‘falta de controle’ em estatais, avaliação que não se reflete no posicionamento do partido

Fernando Haddad (PT) disccursa em encontro com pessoas com deficiência, em hotel de São Paulo Foto: Marcos Alves / Agência O Globo


SÃO PAULO - Ao citar a falta de controle nas empresas públicas nos governos do PT, o presidenciávelFernando Haddad ( PT ) tem adotado um tom que não reproduz posicionamento oficial do partido, segundo avaliação de integrantes da campanha petista. Trata-se de opinião pessoal de Haddad e de poucas lideranças que decidiram reconhecer falhas nos governos petistas.
Embora funcione como tentativa de antídoto aos ataques do adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a autocrítica sobre o combate à corrupção é algo anterior ao segundo turno no caso de Haddad. No sábado, em São Paulo, ele disse:
— Faltou controle interno nas estatais. Isso é claro. Diretores ficaram soltos para promover corrupção e enriquecer pessoalmente .
Para Haddad, o PT fortaleceu mecanismos de fiscalização e controle da administração pública direta e indireta, mas errou ao não levar as mesmas práticas para estatais como a Petrobras.
Haddad já havia se posicionado fora do script partidário em relação a outro tema polêmico no PT, quando disse que, se eleito, o ex-ministro José Dirceu não participará de seu governo.
Já Bolsonaro afirmou no início da noite de ontem que não representa risco à democracia, ao contrário do adversário, caso seja eleito. O presidenciável citou a produção acadêmica de Haddad e posicionamentos partidários para afirmar que o risco aconteceria em um eventual governo petista:
— O PT agora apagou do próprio site a defesa da Venezuela. Eles agora se mostram como pessoas maravilhosas.

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