Do UOL, em São Paulo
O pré-candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (19) que a presidente Dilma Rousseff (PT) usa o programa Bolsa Família para fazer "terrorismo" contra a população. "Espalham notícias, principalmente no Nordeste, de que se ela [Dilma] não for reeleita o programa acaba. Ninguém vai acabar com o Bolsa Família", disse.
Na semana passada, o PT veiculou uma propaganda com imagens de brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição a pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Seriam os "fantasmas do passado", título da peça publicitária.
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9.mai.2014 - "Nunca tive dúvida de que essa eleição será em dois turnos e está completamente aberta", disse Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à presidência da República, comentando os resultados da pesquisa Datafolha Leia mais Fernando Neves/Futurapress/Arte UOL
"O embrião do Bolsa Família surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso, o Lula ampliou, e durante a gestão da Dilma não houve evolução alguma", afirmou Campos.
O pré-candidato do PSB, cujo partido foi da base dos governos de Lula e Dilma, mas abandonou o governo petista em 2013, vem subindo o tom das críticas contra a presidente. Hoje ele atacou o que chamou de "farsa" do governo com relação ao reajuste de preços dos combustíveis e da energia.
"O governo está escondendo o reajuste debaixo do tapete, eles esperam a eleição passar para jogar sobre a população o reajuste do combustível e da energia. Pouca gente sabe, mas dinheiro foi pego emprestado para pagar as distribuidoras. E isso vai ter que ser pago nos bancos depois do pleito", disse.
Semana passada o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, admitiu que o governo federal segura preços de combustíveis e energia para evitar impactos nos índices gerais de inflação. A informação foi negada em seguida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
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