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O governador Jaques Wagner é, por natureza e estilo, um homem elegante ao expor as suas idéias quando discursa. Natural que, de quando em vez, extrapole para devolver farpas ou arremessá-las para atingir os seus adversários políticos. Mas, desconfio e certamente ele também, extrapolou ao discursar na posse do novo secretário de Ciências e Tecnologia. Ao rotular os oposicionistas de “bando de abestalhados”, Wagner surpreendeu. Pode estar nervoso ou enfrentando problemas mais densos. Compreende-se. O governador, no entanto, mais do que ninguém, sabe que a trajetória do PT, até Lula chegar à Presidência e ele, há dois anos e meio, ao governo baiano, eram oposicionistas, e duros, no combate que enfrentavam. Os petistas não foram e não são “um bando de abestalhados”. Uma democracia é demarcada pelo contraditório, e, nela, a oposição é essencial: representa a minoria. Se não houver “abestalhados” oposicionistas, não há democracia, e, sim, ditadura. Assim, Jaques Wagner errou. Perdeu o tom do bom orador que seguramente é. (Samuel Celestino)
O governador Jaques Wagner é, por natureza e estilo, um homem elegante ao expor as suas idéias quando discursa. Natural que, de quando em vez, extrapole para devolver farpas ou arremessá-las para atingir os seus adversários políticos. Mas, desconfio e certamente ele também, extrapolou ao discursar na posse do novo secretário de Ciências e Tecnologia. Ao rotular os oposicionistas de “bando de abestalhados”, Wagner surpreendeu. Pode estar nervoso ou enfrentando problemas mais densos. Compreende-se. O governador, no entanto, mais do que ninguém, sabe que a trajetória do PT, até Lula chegar à Presidência e ele, há dois anos e meio, ao governo baiano, eram oposicionistas, e duros, no combate que enfrentavam. Os petistas não foram e não são “um bando de abestalhados”. Uma democracia é demarcada pelo contraditório, e, nela, a oposição é essencial: representa a minoria. Se não houver “abestalhados” oposicionistas, não há democracia, e, sim, ditadura. Assim, Jaques Wagner errou. Perdeu o tom do bom orador que seguramente é. (Samuel Celestino)
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