terça-feira, 8 de setembro de 2009

DIREITO: Senado deve votar reforma eleitoral nesta semana

Do POLÍTICA HOJE

O plenário do Senado deve votar nesta semana o projeto da reforma eleitoral, que regulamenta o uso da internet durante as eleições e estabelece novas regras sobre doações e participação de candidatos em inaugurações de obras públicas, além de vetar a criação de programas sociais em período de campanha.
A votação estava prevista para ocorrer na semana passada, mas acabou adiada devido à controvérsia sobre o uso da internet na campanha. A expectativa dos parlamentares é de que a reforma seja apreciada nesta terça (8) ou, no máximo, na quarta-feira (9). No último dia 2, comissões do Senado aprovaram o projeto que será votado em plenário.
No entanto, alguns senadores anunciaram que vão apresentar emendas ao projeto. Um dos relatores, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse que vai propor novas alterações para regulamentar a cobertura jornalística e as opiniões na web durante a campanha.
Pelo texto aprovado nas comissões, os veículos de internet e todas as pessoas que possuem páginas na web teriam de se submeter a regras de televisão e rádio. Estas normas determinam tratamento isonômico entre os candidatos e proíbem que se emita opinião sobre concorrentes.
Para Azeredo, será preciso detalhar na lei o funcionamento de cada “parte” da internet. “A parte da internet que for igual a jornal, vai seguir a regulamentação de jornal. Na parte que for igual a rádio e televisão, segue esta regulamentação.” Segundo o senador tucano, a emenda permitirá que blogs, páginas pessoais e coberturas jornalísticas em formato de texto sejam realizadas de forma livre.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), também antecipou que vai apresentar uma emenda. Ele disse ao G1 que vai propor que as opiniões e a cobertura jornalística na internet não tenham qualquer restrição. O projeto do petista ressaltará o “direito de resposta” a ofensas publicadas pela rede mundial de computadores.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), já tinha manifestado contrariedade com a restrição à internet. Para ele, a alteração feita pelo correligionário Eduardo Azeredo liberando apenas a parte de texto não resolverá o problema. Do site
www.g1.com.br.

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