segunda-feira, 28 de abril de 2014

ECONOMIA: Arrecadação fecha o trimestre com alta de 2,1%, abaixo do previsto

Da FOLHA.COM
POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA

Com nova decepção em março, a arrecadação de impostos e contribuições federais fechou o primeiro trimestre com expansão inferior às previsões e necessidades do governo Dilma Rousseff.
A receita com tributos somou R$ 86,6 bilhões no mês passado, com alta de 2,5% acima da inflação em relação a março de 2013. No trimestre, foram R$ 296,2 bilhões e alta de 2,1%.
Os principais impostos e contribuições tiveram alta conjunta de 1,98%; o resultado total foi melhor graças a tributos menos importantes para o Orçamento, como as contribuições previdenciárias dos servidores e as destinadas ao sistema S (Sesi, Senai, Senac e outros).
Não se trata de um desempenho ruim, diante do fraco crescimento da economia -que, pelas expectativas mais consensuais, deve ficar abaixo de 2% neste ano.
O número do trimestre é recorde, ou seja, a receita continua em expansão, ainda que no ritmo lento da renda e do consumo do país.
Mas o governo programou suas despesas neste ano com projeções mais otimistas para a arrecadação. No caso dos impostos e contribuições administradas pela Receita Federal, a previsão é um aumento entre 3% e 3,5%.
Isso significa que, se os resultados não melhorarem, o Executivo será obrigado a cortar gastos ou -mais provavelmente neste ano eleitoral- não fechará as contas com o saldo prometido.
A boa notícia, para a Receita Federal, é que a arrecadação já mostra um ritmo melhor na comparação com a alta de apenas 0,9% em janeiro.
A maior frustração até aqui é com os tributos incidentes sobre os lucros das empresas. O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) encerram o trimestre com quedas de 7,3% e 4,8%, respectivamente.

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