quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MUNDO: Polícia e manifestantes se confrontam em ponte que dá acesso a Buenos Aires

Da FOLHA.COM
FELIPE GUTIERREZ, DE BUENOS AIRES

A polícia argentina usou gás de pimenta e empurrou manifestantes que tentaram ocupar uma ponte entre as cidades de Avellaneda e Buenos Aires para protestar contra o governo. Os responsáveis pelo corte ao trânsito eram sindicalistas e o grupo Movimento Nova Esquerda.
Apesar da força de segurança ter entrado em ação, ninguém ficou ferido.
O protesto faz parte de uma paralisação geral de um dia convocada por cinco agremiações sindicais que fazem oposição ao governo de Cristina Kirchner que acontece nesta quinta-feira (28).
Não funcionam linhas de trens, uma parte do metrô de Buenos Aires, caminhões, aeroportos, bancos, postos de gasolina, portos e uma parte dos bares.
Também pararam uma parte das escolas, dos hospitais (que mantiveram atendimentos de emergência), coleta de lixo, os tribunais e uma parte dos taxis.
Os ônibus funcionaram pois o sindicato dos motoristas não aderiram ao movimento.
Além da ponte onde houve o conflito com a polícia, manifestantes também interromperam o trânsito em outras estradas que levam a Buenos Aires e em importantes avenidas da cidade.
PEDIDOS
A paralisação foi liderada pelo líder dos caminhoneiros, Hugo Moyano. A pauta de pedidos é ampla: reclamam contra a desvalorização dos salários, aumento da taxa de desemprego e da inflação. E pedem aumento das aposentadorias, correção da tabela do imposto de renda e querem também uma lei para impedir demissões durante um ano.
O chefe de gabinete de Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, afirmou, pela manhã, que 75% dos trabalhadores foram trabalhar. Ele afirmou que, para chegar a essa porcentagem, calculou quais eram os sindicatos que aderiram à manifestação e quantos membros eles têm.
Essa foi a terceira paralisação geral desde que Cristina Kirchner é presidente. A anterior foi em abril deste ano.

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