O Globo com agências internacionais
Pelo menos 85,8% aceitaram o perdão de forma voluntária, acima dos 75% necessários
ATENAS - A Grécia anunciou nesta sexta-feira que 85,8% dos credores privados da dívida grega aceitaram o plano de reestruturação proposto pelo país, segundo Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA). A taxa pode chegar a 95,7% com o uso de cláusulas de ação coletiva para fazer cumprir o acordo.
A proposta do governo inclui o perdão de 177 bilhões da dívida grega, por meio da troca dos títulos da dívida por outros de valor menor. Na prática, os detentores privados de 152 bilhões de euros em dívida grega (85,8%) aceitaram o perdão de forma voluntária. A eles se somam os possuidores do restante da dívida inscritos em leis diferentes da grega, que enviaram seu consentimento para proceder à reestruturação de seus títulos. Segundo os cálculos da PDMA, a soma destes dois tipos de bônus chegaria a 197 bilhões de euro, ou seja, 95,7% dos 206 bilhões de euros em dívida a reestruturar.
A Grécia advertiu que não aceitaria a operação a menos que ela contasse com uma participação mínima de 75% dos credores. Os bancos do mundo todo que possuem títulos da dívida grega tinham até as 17h (horário de Brasília) para participar voluntariamente da operação. Com a aprovação de pelo menos 75%, os demais credores poderão ser obrigados a aceitar o acordo.
Os principais bancos e fundos de pensão manifestaram apoio à oferta de troca de dívida da Grécia com credores privados, abrindo caminho para o pacote de resgate, necessário para evitar um calote imediato.
Desemprego no país chega ao recorde de 21%
A taxa de desemprego da Grécia alcançou em dezembro novo recorde histórico. A desocupação ficou em 21% no último mês do ano passado, contra 20,9% de novembro, informou o instituto de estatísticas Elstat.
O corte de gasto imposto pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional para tentar salvar o país de um calote tem causado a falência de várias empresas e contribuído para o aumento do contingente de desocupados.
Em 2011, a taxa de desemprego média ficou em 17,3%. No ano anterior, tinha sido de 12,5%. A taxa média de desemprego nos 17 países da zona do euro subiu de 10,5%, em novembro, para 10,6%, em dezembro.
Pelo menos 85,8% aceitaram o perdão de forma voluntária, acima dos 75% necessários
ATENAS - A Grécia anunciou nesta sexta-feira que 85,8% dos credores privados da dívida grega aceitaram o plano de reestruturação proposto pelo país, segundo Autoridade de Gestão da Dívida Pública (PDMA). A taxa pode chegar a 95,7% com o uso de cláusulas de ação coletiva para fazer cumprir o acordo.
A proposta do governo inclui o perdão de 177 bilhões da dívida grega, por meio da troca dos títulos da dívida por outros de valor menor. Na prática, os detentores privados de 152 bilhões de euros em dívida grega (85,8%) aceitaram o perdão de forma voluntária. A eles se somam os possuidores do restante da dívida inscritos em leis diferentes da grega, que enviaram seu consentimento para proceder à reestruturação de seus títulos. Segundo os cálculos da PDMA, a soma destes dois tipos de bônus chegaria a 197 bilhões de euro, ou seja, 95,7% dos 206 bilhões de euros em dívida a reestruturar.
A Grécia advertiu que não aceitaria a operação a menos que ela contasse com uma participação mínima de 75% dos credores. Os bancos do mundo todo que possuem títulos da dívida grega tinham até as 17h (horário de Brasília) para participar voluntariamente da operação. Com a aprovação de pelo menos 75%, os demais credores poderão ser obrigados a aceitar o acordo.
Os principais bancos e fundos de pensão manifestaram apoio à oferta de troca de dívida da Grécia com credores privados, abrindo caminho para o pacote de resgate, necessário para evitar um calote imediato.
Desemprego no país chega ao recorde de 21%
A taxa de desemprego da Grécia alcançou em dezembro novo recorde histórico. A desocupação ficou em 21% no último mês do ano passado, contra 20,9% de novembro, informou o instituto de estatísticas Elstat.
O corte de gasto imposto pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional para tentar salvar o país de um calote tem causado a falência de várias empresas e contribuído para o aumento do contingente de desocupados.
Em 2011, a taxa de desemprego média ficou em 17,3%. No ano anterior, tinha sido de 12,5%. A taxa média de desemprego nos 17 países da zona do euro subiu de 10,5%, em novembro, para 10,6%, em dezembro.
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