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Governador questiona delações que "não são nem homologadas": "Eu sofri com isso"
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta quinta-feira (16) que os três deputados estaduais que tiveram a prisão decretada pelo Tribunal Regional Federal (TRF) têm o direito de se defender. Pezão afirmou ainda que é preciso ter "cuidado", já que as acusações partem de delações que às vezes não estão homologadas. "São pinçadas, e eu sofri com isso", disse.
O TRF determinou, por unanimidade, a prisão preventiva imediata de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, que são investigados na Operação Cadeia Velha, da Polícia Federal.
“Eles vão ter o direito às suas defesas, responder e mostrar. A gente tem que ter cada vez mais cuidado. Às vezes não são nem delações homologadas, são pinçadas, e eu sofri com isso", disse Pezão
“Eles vão ter o direito às suas defesas, responder e mostrar. A gente tem que ter cada vez mais cuidado. Às vezes não são nem delações homologadas, são pinçadas, e eu sofri com isso. Cada um sabe o modo de vida que leva e ele vai ser o direito de se defender”, disse o governador.
O deputado Edson Albertassi havia sido indicado por Pezão para o Tribunal de Contas do Estado mas, depois de as investigações virem à tona, desistiu de ocupar a vaga. O governador afirmou que a indicação foi feita após a desistência dos três auditores anteriormente indicados. “O Picciani me sugeriu o Wagner Victer. Eu falei que me sentia mais confortável com o Albertassi porque ele sempre foi o interlocutor com os quatro poderes. Eu indiquei o Albertassi. Não havia nada que o desabonasse."
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