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POR BERNARDO MELLO
Para Marina Silva, motivação foi beneficiar Eduardo Cunha
A ex-senadora Marina Silva comenta o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff - Michel Filho / Agência O Globo
RIO — A ex-senadora Marina Silva confirmou nesta sexta-feira que seu partido, a Rede Sustentabilidade, entrará como parte interessada na ação que pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o fatiamento do julgamento do impeachment, protocolada na quinta-feira pelo senador Alvaro Dias (PV-PR).
Marina classificou como "atitude casuística" a decisão do Senado de dividir o parecer final, que conduziu ao afastamento de Dilma Rousseff da presidência mas manteve a habilitação de exercer funções públicas, quando a Constituição prevê que um presidente alvo de impeachment deve ficar inelegível por oito anos para quaisquer cargos públicos.
— É óbvio que houve um acordo, e o PMDB não concordou com isso porque estava preocupado se a Dilma poderia se eleger ou não. Eles estavam preocupados é em criar uma jurisprudência para o Eduardo Cunha — acusou Marina.
A porta-voz nacional da Rede esteve nesta sexta no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, acompanhando a agenda de campanha de Alessandro Molon, candidato do partido à Prefeitura do Rio.
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