Do UOL, em São Paulo
O dólar comercial fechou esta terça-feira (6) em queda de 2,26%, cotado a R$ 3,208 na venda, após três altas seguidas. Na véspera, a moeda havia subido 0,88%.
A queda de hoje é a maior desde 28 de junho, quando o dólar caiu 2,61%.
A sessão desta desta terça foi influenciada por dados abaixo do esperado a economia dos EUA e pela divulgação, pelo Banco Central brasileiro, da ata da reunião sobre juros.
Juros no Brasil
Investidores analisavam o conteúdo da da ata do último encontro do Banco Central sobre juros, divulgada pouco antes da abertura do mercado.
No documento, o BC sinalizou que pode começar a reduzir a taxa básica de juros, Selic, em breve. Parte do mercado entende que isso pode ocorrer em outubro, no próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Mesmo assim, a taxa (14,25%) deve continuar sendo mais atrativa em relação a outros países, segundo operadores, e deve continuar atraindo investidores estrangeiros.
Atuação do BC
Nesta sessão, o BC voltou a atuar no mercado de câmbio. Ao todo, foram vendidos 10 mil swaps reversos, contratos que equivalem à compra futura de dólares.
Economia dos EUA
O dólar passou a cair com força ainda pela manhã, após a divulgação de dados que apontaram atividade abaixo do esperado no setor de serviços nos Estados Unidos.
Com o resultado, investidores aumentaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) pode adiar a decisão de subir os juros no país.
Na sexta-feira, dados sobre o emprego nos EUA mais fracos do que o esperado já haviam alimentado essa percepção.
Juros mais altos nos EUA podem atrair para lá recursos atualmente aplicados em países onde as taxas são maiores, como o Brasil.
(Com Reuters)
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